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quarta-feira, 13 de junho de 2012

" Amor Estranho "


Capitulo 36 à 40



 Capitulo 36

Diego: Conhecir uma pessoa lá na festa depois de brigar com a Roberta… – Respondeu tentando parecer despreocupado – Tô subindo!
Diego subiu as escadas rapidamente – dois degraus por vez – E foi praticamente correndo para o fim do corredor, em direção ao quarto de Roberta. 
Passou a mão nos cabelos e sentiu-se um idiota por estar se arrumando antes de encontrá-la: não tinha a menor noção do poder que essa garota exercia sobre ele. 
Tomás: Diego, vem aqui! – Tomás apareceu no fim do corredor e Diego bufou. Aquilo não estava acontecendo. 
Diego: O que é, Tomas? – Perguntou impaciente. 
Tomás:Que mau humor! Vem aqui, deixa eu te mostrar uma parada aqui no pc! 
Diego: Eu não tô com tempo agora! Você não era pra está dormindo?
Tomás:  Vem logo, cara!
Diego nunca tinha odiado tanto seu amigo como naquele momento.
Por Roberta
Roberta desencostou da porta. Tinha escutado toda a conversa, mas não poderia fazer nada. Já tinha colocado sua camisola e estava morrendo de sede. 
Sua respiração falhava só de lembrar das coisas que haviam acontecido naquela noite. Chacoalhou a cabeça para espantar os pensamentos que faziam com que 
saísse de si e abriu a porta, indo em direção à cozinha. A luz estava acesa, e ela não lembrava de ter visto isso. Aliás, não lembrava de ter visto nada naquela casa. 
Hesitou em olhar para trás e ver se tinha algum estrago mais sério na sala, e entrou para beber alguma coisa. Foi quando deu de cara com Pedro, que preparava um sanduíche. 
Roberta: Pedro! – Exclamou um pouco surpresa. Como era idiota, tinha esquecido que Pedro também tinha chegado. O garoto nada disse, apenas desatou a rir compulsivamente. 
Roberta: Você bebeu? 
Pedro: Ah… ah… Isso é muito bom! – Pedro disse e Roberta arqueou a sobrancelha, e depois estremeceu. Havia algo de bem estranho ali. 
Roberta: Oh céus, ele enlouqueceu de vez! – Rolou os olhos  e fingiu indiferença, indo até a geladeira – O que aconteceu, seu doido? 
Pedro:Comigo nada. – Pedro respondeu aproximando-se – Com você e o Diego eu já não sei. – Disse maliciosamente e a garota bateu a cabeça no teto da geladeira, assustada. 
Roberta: Ai! – Reclamou segurando a cabeça, enquanto Pedro ria ainda mais. – Você tá maluco, só pode! 
Pedro: Confessa, Roberta! Primeiro eu chego aqui e vejo o Diego enterrado em almofadas, o que é bem suspeito – Pedro riu e Roberta segurou o riso – Depois, percebo que meu querido amigo está com a camisa muito mal abotoada e com marcas suspeitas no pescoço. Agora você tá aqui. Legal né? – Pedro riu. 
Roberta: Não significa nada . Se o Diego andou de pegação por aí eu não sei, porque não sei se você reparou, mas eu estou de camisola, eu estava dormindo! – Roberta respondeu com um tom quase óbvio. 
Pedro: Engraçado, porque até onde eu sei, vocês saíram juntos da balada… Agora estão os dois aqui… Bem estranho. – Pedro sorriu pervertido e Roberta abriu a boca, mas não emitiu som algum. Então Diego entrou na cozinha, para completar a felicidade de Pedro. 
Diego: Roberta, você tá aqui! – Diego disse com olhar de espanto e Pedro riu novamente.
Roberta: Claro que estou! – Roberta respondeu rapidamente e Diego franziu a testa – Agora vocês dois me dêem licença, que estou morrendo de sono.
Pedro: Tem certeza que você vai dormir? 
Roberta: Claro – Concluiu e passou ao lado de Diego, indo em direção as escadas.
Pedro: Humm...Eu sabia!
Diego: O que? Tá ficando maluco.
Pedro: Que vocês dois estavam ser agarrando no sofá.
Diego: Acho que vou bateu a cabeça em algum lugar Pedro.
Pedro: Tambóm vou fingir que não sei, não vir nada... - Pedro foi indo em direção ao seu quarto.

Capitulo 37

Pov Roberta

Mas que garoto idiota, será que eu precisava desenhar pra ele entender que a minha porta ia ficar aberta? ABERTA! 
Roberta murmurava rolando na cama. Eram quase cinco da manhã e ela não conseguira pregar o olho. Tinha escutado as vozes de por sinal de Alice e Carla, mas nada de Diego. 
Depois de xinga-lo de todos os palavrões e em todos os idiomas, virou para o lado e começou a se esforçar para dormir. 
Tomás: Acorda. 
Roberta ouviu a voz de Tomás e achou aquilo bem estranho, então abriu os olhos devagar. 
Roberta: O que foi, Tomás? 
Tomás: Já tá tarde, é pra você levantar. 
Roberta: Quem disse? 
Tomás: Foi a Carla quem pediu pra mim vir aqui te chamar.
Roberta: Hm. - murmurou, ainda meio lerda.
Roberta: – Ei! A Carla te pediu algo e você tá obedecendo? – Disse subitamente acordando e viu o Tomás ficar extremamente vermelho. 
Tomás: Só estou fazendo um favor e… 
Roberta: Pra Carla? Ah, conta outra!– O que aconteceu? 
Tomás: Não aconteceu nada… É que ela… Me ajudou ontem. –Tomás disse tímido.
Roberta: Meu Deus, viraram esse mundo de ponta cabeça e esqueceram de me avisar!Porque ela não veio me acordar? 
Tomás: Porque ela e a Alice foram pra praia, vão te esperar lá… – Tomás disse e Pedro apareceu na porta. 
Pedro: Tomás, anda logo! – Ele gritou – Oi, Roberta! 
Roberta: Oi, Pedro! 
Tomás: Bom, vou nessa! – Até mais tarde. 
Roberta: Até. 
Roberta foi até o banheiro para fazer sua higiene matinal e lembrou do que tinha acontecido na noite anterior, e ela mal sabia o que pensar. 
Sempre disseram que o amor e o ódio são sentimentos muito próximos, mas o caso dela com Diego era surreal. 
Preferiu não pensar muito nisso e se prender ao fato de que ele estava na praia com os amigos, então poderia respirar normalmente naquela casa. 
Colocou o biquíni, um short jeans e uma regata por cima e saiu do quarto. Deu alguns passos para frente no corredor e foi puxada para dentro do quarto de Alice. 
No susto, quase deu um berro, e sentiu uma mão tampar sua boca e a virar de frente. 

Capitulo 38

Diego: Até que enfim! – Diego disse baixo puxando a garota pra si em segundos. Roberta mal teve tempo de pensar, sentiu um choque percorrer seu corpo quando as línguas se tocaram. 
Diego parecia aflito para aquilo, pressionava os lábios contra os dela até que conseguiu arrancar um gemido de Roberta, que bagunçava os cabelos de Diego 
enquanto arranhava insistentemente a nuca do garoto. 
Roberta: Diego… – Roberta tentou interromper o beijo, mas sua voz saia fraca. Seu corpo não correspondia mais à sua razão 
– Diego! – Disse um pouco mais alto, e ele parou o beijo, encostando a testa na dela e tentando recuperar a respiração. 
Roberta: Você tá maluco? Deve ter alguém tá aqui! – Roberta dizia ainda com os olhos fechados, sua voz era baixa. 
Diego:E daí? – Ele sorriu malicioso e a garota riu. 
Roberta: Você não apareceu ontem. – Roberta ouviu sua própria voz dizer, mesmo contra sua vontade. Não queria que ele ficasse se achando,
 não queria ter dito aquilo. – Não que eu estivesse esperando. – Consertou e Diego sorriu de lado, acariciando o rosto dela com o polegar e fazendo-a abrir os olhos. 
Diego: Desculpe, primeiro foi o Tomás me chamando e depois foi o Pedro,  já era tarde da noite, você devia estar dormindo. 
Roberta: Estava mesmo. – Mentiu. – Pensei que você estava na praia. 
Diego:Supostamente eu estou. – Diego riu e Robertaa riu junto, sem entender – Eu fui antes que eles, fique esperando na outra esquina… Quando eles saíram, eu voltei… 
– Diego deu uma piscadinha e a garota riu. 
Roberta: Voltou por quê? – Roberta provocou passando a ponta do nariz no pescoço de Diego, que estremeceu. 
Diego: Não sei… – Ele respondeu baixo – Talvez você possa me explicar porque eu voltei… – Ele riu e fechou os olhos, sentindo os beijos da garota no seu pescoço. 
Roberta sorriu, mordia de leve o lábio inferior do garoto. Qualquer garota que fizesse isso nele não conseguiria surtir um efeito tão rápido quando aquela. 
Roberta parecia saber disso, quando sentiu novamente o beijo que a fazia ter sensações estranhas. As coisas aconteciam rapidamente ali – Quando deu por si, já estava 
com as pernas na cintura de Diego, que caminhava até a cama mais próxima. Jogaram-se ali, sem fôlego algum, enquanto Diego puxava a blusa que Robertaa vestia. 
Roberta: Hey… Devagar! – Roberta disse rapidamente e Diego riu a jogando-se ao lado dela na cama. Ela riu, tentando respirar. 
Diego: Sabia que você é linda.
Roberta: Sabia.
Diego: Tá se achando, docinho! – Ele riu. 
Roberta: Eu não me acho, eu sou! – Roberta respondeu rapidamente e os dois riram – Hum, acho que ando convivendo demais com você, eu não era assim tão...
Diego: Shhh, menos conversa e mais ação, por favor! – Diego riu malicioso.
Roberta: Quem disse que eu quero, docinho? 
Diego: Se você não quer, você vai me parar… – Diego sorriu  a beijando rapidamente e mexendo em seu cabelo. Roberta ainda tentara, por pura birra, fingir que não queria, esmurrando-o no peito, mas em alguns segundos sentiu seus pulsos cederem, assim como o resto de seu corpo. Estava embriagada pelo cheiro, pelo gosto dele. E tudo o que conseguia pensar era como tinha sido estúpida o suficiente de não ter provado aquilo antes. 




Capitulo 39

Diego: Se você não quer, você vai me parar… – Diego sorriu  a beijando rapidamente e mexendo em seu cabelo. Roberta ainda tentara, por pura birra, fingir que não queria,
esmurrando-o no peito, mas em alguns segundos sentiu seus pulsos cederem, assim como o resto de seu corpo. Estava embriagada pelo cheiro, pelo gosto dele.
E tudo o que conseguia pensar era como tinha sido estúpida o suficiente de não ter provado aquilo antes.

Carla: Roberta, você tá aí? – Ouviu a voz de Carla do lado de fora e parou o beijo, desesperada.
Roberta: E agora? – Perguntou com os olhos arregalados e Diego bufou.
Diego: Vou pra varanda. Dá um jeito de tirar ela daqui. – Ele disse dando um selinho longo na menina.
Roberta se arrumou rapidamente em frente ao espelho e abriu a porta, inventando qualquer desculpa para estar trancada no quarto de Alice. E Carla acreditou.

Os dias se passaram seguindo aquele ritmo: Diego fingia ir pra praia mais cedo, Roberta chegava sempre mais tarde, os dois se pegavam pelos quartos, banheiros e
demais aposentos da casa. Na rua, sempre havia uma boa desculpa para uma fuga rápida, e a noite, sempre ia parar no quarto de Roberta, mais não rolava nada
demais só uns beijinhos. Às vezes os amigos desconfiavam de algo, mas sempre davam um jeito de disfarçar. Nenhum dos dois se permitia parar para pensar porque
estavam agindo daquela forma: Pensar era perder tempo, agir era muito mais divertido.

Roberta: Ai caramba, a Alice ainda vai acabar descobrindo isso! – Roberta reclamou assim que chegou no quarto de Diego, de madrugada. – Ela está mais do que desconfiada!
Diego: Eu reparei… – Diego disse chegando mais perto – Alguém te viu entrar aqui?
Roberta: Acho que não…
Diego: Então vem cá… – Diego disse a puxando pela mão e Roberta sorriu– Esquece que eles estão lá fora… – Disse beijando o pescoço da menina, que já fechava os olhos
– A partir de agora você é só minha, docinho… – Diego sorriu e a beijou, fazendo a garota rir.
Depois de alguns amassos, nada muito além disso, Roberta deitou-se na cama ao lado de Diego e ele a viu fechar os olhos, lutando contra o sono.
Sorriu e a puxou para mais perto, abraçando-a.
Diego: Pode dormir se quiser… – Ele disse baixo e Roberta sorriu.
Roberta: Eu não posso, eu tenho que ir pro meu quarto daqui a pouco. – Ela respondeu sentindo-se incrivelmente confortável ali.
Diego: Tudo bem, eu acordo você quando amanhecer. –Diego disse e deu um beijo na testa da garota, que sorriu, mas não respondeu nada.
Roberta dormiu e Diego acariciava o cabeço e o rosto dela e acabou adormecendo.
Tomás: Diego!
Tomás deu um berro chamando o Diego e entrando no quarto e nem bateu na porta. Viu Roberta e Diego, que pularam rapido da cama em menos de dois segundos.
Tomás: MAS QUE É ISSO?
Diego e Roberta falaram pra ele falar baixo, pois estava falando muito alto.
Roberta: Você disse que ia me acordar! – Reclamou
Diego: Eu acabei dormindo! – Diego alisou o cabelo, impaciente.
Roberta: Eu sabia que não tinha que ter vindo e…
Tomás: Mas… Como? Você estão? Como assim?
Roberta: Não é nada disso que você está pensando, Tomás… A gente não tava…voce sabe! eu só dormi aqui .
Tomás: Mas vocês estão… ficando?
Diego encarou Roberta, que deu de ombros. Já não podiam mais esconder aquilo, não de Tomás.
Diego: Estamos. – Diego respondeu e o queixo do amigo quase abriu uma cratera no chão.
Roberta: Mas ninguém sabe! Aliás, você também não sabe de nada! Você não viu nada, tá me entendendo ?
Tomás: Mas eu preciso dizer isso pra alguém, Roberta Messi e Diego Maldonado estão ficando.

Capitulo 40

Tomás: Mas eu preciso dizer isso pra alguém, Roberta Messi e Diego Maldonaldo! Ai meu Deus! – Tomás repetia e Roberta riu. 
Roberta: Se você manter esse segredo, eu arrumo o telefone daquelas meninas que você tinha pedido. 
Tomás: Fechado. Passa os telefones! 
Por Diego
Nunca pensei que fosse dizer isso, mas as coisas ficaram um pouco mais fáceis com o Tomás sabendo de… De nós! 
Eram quase meia noite e Roberta e Diego estavam numa praia mais distante, só os dois. 
Diego: O Tomás pode ser útil quando está interessado… – Diego riu, segurando uma das mãos de Roberta. 
Roberta: É verdade.
Diego: Roberta posso perguntar uma coisa?
Roberta: Claro! – Ela sorriu, vendo as bochechas de Diego ganharem um tom levemente avermelhado. 
Diego: Eu estava falando com o Tomás hoje, sobre… É sobre o que nós temos, somos, sei lá… E eu… Não soube o que dizer.
– Diego disse e Roberta olhou em seus olhos – Não que eu precise saber, mas garotas geralmente sabem. – Ele riu. 
Roberta: Tenho pensado nisso ultimamente – Roberta sorriu – Acho que posso nos classificar como amigos com benefícios? 
Diego: Que? – Diego riu – Explique melhor.
Roberta: Bom, nós somos amigos… Nos damos bem, apesar de ninguém saber disso. Mas temos o benefício de ficarmos também, entende? 
Diego: Isso é o novo jeito de dizer que temos uma amizade colorida?
Roberta: Nossa Diego até que fim que você pensou - Roberta começou a rir.
Diego: Está me chamando de lerdo,lento.É isso?
Roberta: É.
Diego: É melhor retirar isso que você falou...
Roberta: Não vou retirar. – Roberta sorriu e Diego arqueou uma sobrancelha. 
Diego: Você sabe correr? 
Roberta: Ah não, Diego! – Você não vai… 
Diego: Dois segundos de vantagem. – Ele disse e a garota ficou de pé, rindo. – Um, dois. 
Roberta deu um grito e Diego saiu pela praia atrás dela, rindo, enquanto ela tentava, em vão, correr. Em questão de segundos, Diego a pegou pela cintura enquanto 
a garota ainda se debatia. 
Roberta:Por favor, não faz isso! – Ela pedia com a voz chorosa e ele riu. 
Diego: Agora você pede por favor, né? – Disse entrando no mar. 
Roberta prendeu as pernas ao redor da cintura do Diego, tentando evitar contato com a água, fazendo-o rir.
Roberta: Eu vou te matar Diego, essa água tá gelada! 
Diego:Tarde demais, docinho! 

Continua...      
Escrito por: Sarah

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