Capitulo 7 a 10
Capitulo 7
Diego: Eu não sou assim tão previsível, Roberta. – Ele sorriu e ela a seguiu.
Roberta: Você me chamou de Roberta. – Ela disse numa voz tímida, quase infantil.
Diego: Ah! você gosta que eu te chame de Docinho.
Roberta: Claro que não garoto.
Diego e Roberta andaram até que Diego coloca a bandeja na grama embaixo de árvore que fazia uma sombra e na frente tinha uma vista linda. Roberta sorriu e sentou-se ao lado dele.
Roberta: Piquenique! – Ela bateu palmas, novamente parecendo uma criança. Diego riu.
Diego: Gostou?
Roberta: Achei… diferente. É, eu nunca fiz um piquenique no colégio! – Roberta sorriu sincera.
Diego: É legal comer aqui. A vista é muito melhor do que todos aqueles idiotas que cercam a cantina.
Roberta: Também acho.
Diego: Ah, até parece.
Roberta: Eu estou com fome, Diego. Será que poderíamos discutir quando eu acabar?
Os dois terminaram os lanches rapidamente, estavam realmente com fome. Durante esse tempo, não falaram nada, mas tiveram dois acessos de riso. Um pelo silêncio, e o segundo por um garoto que tomou um tombo hilário bem na frente deles.
Roberta: Vamos agora é minha vez! – Roberta tentava puxar Diego pela mão, mas ele não levantava. – Anda, Diego! – Ela disse e pisou sem querer num sache aberto de catchup. O líquido voou direto na camiseta de Diego, e Roberta começou a rir muito alto.
Diego: Ah, ÓTIMO! – Ele tentava limpar enquanto Roberta ria. – Preciso ir ao banheiro pra molhar isso aqui e…
Roberta: Tá louco? Só vai manchar mais! Nem dá pra ver direito, deixa de ser fresco! Agora vem, vamos para o meu lugar!
O lugar definitivamente era mais distante, já estavam andando há alguns minutos. Diego não tinha a mínima noção de onde era, mas era algum local escondido, isso era um fato.
Diego: Roberta, estou começando a achar que você vai fazer alguma coisa comigo, não me mate! – Diego fingiu desespero e Roberta desatou a rir.
Roberta: Ai seu idiota! – Ela deu uma tapinha leve no ombro dele e pela primeira vez Diego percebeu que ela realmente estava brincando ao chamá-lo de idiota.
Roberta: Aqui. – Roberta abriu um enorme sorriso e Diego olhou ao redor de um jardim extremamente bonito, mas que ele nunca tinha visto.
Diego: Nossa! – Ele olhava em volta, pasmo. – Você tem certeza que isso é dentro do colégio? – Ele perguntou e Roberta riu da sinceridade com que aquela pergunta foi feita.
Roberta: Aham...Eu venho aqui sempre - Roberta sorriu e deitou na grama, olhando o céu limpo e com poucas nuvens.
Diego: Uau... - disse Diego ser deitando do lado de Roberta.
Pensamento de Diego
Roberta sorria e parecia imersa em seus pensamentos, tão imersa que não me viu a olhavando.
Diego: Definitivamente seu lugar foi melhor que o meu. Os dois sorriram e Roberta pegou o envelope, sentando-se.
Roberta: Olha, agora é uma pergunta.
Diego: Estou até com medo dessa pergunta. – Diego falou ainda deitado.
Pergunta: “Como você vê a pessoa que está com você?” – Roberta leu e os dois se entreolharam rápido.
Capitulo 8
Pergunta: “Como você vê a pessoa que está com você?” – Roberta leu e os dois se entre olharam rápido.
Diego: COM OS OLHOS! - Os dois começaram a rir.
Roberta: Tá, mais com certeza o Vicente não quer essa resposta.
Diego: Hum…
Roberta estava pensativa e repetiu ''O jeito que eu vejo você… ''
Diego franziu a testa curioso.
Roberta: Diego que cara é essa…
Diego: Nada
Roberta: Você é uma pessoa estranha.
Diego: Por que?
Roberta: Porque vive falando mal das mulheres atiradas , mas vive correndo atrás, o que é controverso…
Diego: Ei, eu não corro atrás! – Diego interrompeu e Roberta rir
Em minha defesa são elas que correm atrás de mim.
Roberta: Bem, eu acho que você não é tão bad boy quanto quer aparentar. Você é muito mais doce do que quer mostrar. E você é observador. E por fim, eu digo que você não me odeia.
Diego estava boquiaberto para tantas conclusões corretas que Roberta havia feito. E respondeu eu nunca disse que odiava você. A gente só briga muito.
Roberta:: É, também acho.
Diego: Isso quer dizer que você também não me odeia? – Ele perguntou curioso e os dois estavam finalmente sentados mais perto.
Roberta: É claro que não.
Diego: Legal.
Roberta: Sua vez de falar de mim.
Diego: Tá. – Diego pensou e respondeu rápido. – Você quer que todos achem que você é malvada com os homens, mas você não é. Você se preocupa com os outros, mas finge que não. Você mataria e morreria pelas suas amigas. A garota que todas as meninas do colégio querem imitar não é verdadeiramente você, é quem você aparenta ser. Você também é muito mais doce do que deixa transparecer, mas não necessariamente comigo – Ele riu baixo. – E você tem um estranho gosto por vampiros, piratas, bruxos ou qualquer coisa que não exista.
Rooberta olhava para o rosto de Diego o admirando.
Roberta: Isso foi muito bom. – Ela riu. – E eu devo acrescentar que você é um espião contratado. – Roberta disse e os dois riram alto.
Diego: Acho que podemos passar pra proxima pergunta está ficando constrangedor. - Diego falou isso é abriu um sorriso encantador nos lábios. - Roberta estremeceu.
Roberta: Concordo. Pode ler você. – Ela entregou o papel para ele.
Diego: Ah, essa é legal. Em teoria.
Roberta: Fala logo, Diego.
“ Diga qual é sua música preferida e diga porque” – Ele leu em voz alta.
Roberta: Gostei dessa!
Capitulo 9
Vamos lá!
Roberta: Eu gosto de varias mais ultimalmene estou apaixonada por essa musica.
Katy Perry - Firework porque a tradução é incrivel.
Diego: Legal, também gosto. Mais a minha favorita mesmo é Cazuza - Preciso dizer que eu te amo. Não tem um motivo especifico mais adoro todas as musica do Cazuza.
Roberta: Nossa Arthur você sempre me surpreendedo.
Os dois trocam olhares, mais Roberta interrope vamos pra proxima pergunta agora.
“Pergunte algo que sempre quis perguntar para seu novo amigo” – Diego leu em voz alta e os dois se entre olharam confusos.
Roberta: Isso vai ser estranho.
Diego: Também acho. Vamos se sentar proximo daquela árvore.
Roberta: Tudo bem – Roberta disse e o seguiu até a árvore.
Diego: Eu primeiro? – Diego fez cara de dúvida e Roberta assentiu.
Acho que já sei o que vou perguntar.
Roberta: Manda a ver. – Roberta disse confiante, mas estava com um pouco de medo.
Diego: Você realmente amava o binho?
Roberta: Bom! Amar eu não amava, apenas era apaixonada por ele, ele era um cara bacana e tal.
Diego: Hummm!!!
Roberta: Diego, eu vou te perguntar uma coisa que possivelmente lhe deixará irritado comigo – Ela disse e o garoto arqueou a sobrancelhas, curioso – E você vai achar no mínimo estranho.
Prometa que não vai me matar.
Diego: Nossa, mas que pergunta é essa? – Diego sorriu.
Roberta: É serio, promete.
Diego: Prometo Docinho.
Roberta: Bom, é que…
Há 3 anos atrás você, você e os garotos tiveram aquela idéia estúpida de viajar para aquele festival de rock, em plena semana de provas. – Ela dizia quando Diego olhou para baixo.
Roberta – Ah, nem vou continuar.
Diego: Não, tá tudo bem. – Ele sorriu forçado e a olhou.
Roberta: Eu sei que todos os pais ficaram profundamente irritadas. Eu vi com meus – Ela suspirou – Mas no dia seguinte Tomás e Pedro estava aqui no colégio mesmo que
estivessem de castigo. E você simplesmente sumiu, por uma semana inteira. E quando voltou…
Roberta olhou nos olhos dele – Estava péssimo. Você estava realmente mal, Diego. O que aconteceu?
Por Diego
Não esperava por aquilo e falar sobre aquela dia realmente abria feridas que ele não gostava, não era algo agradável de lembrar. Suspirou algumas vezes antes de conseguir falar.
Diego: Roberta eu ainda não estou pronto pra falar sobre isso.
Roberta:Desculpe ter perguntado isso.
Diego estava com um olhar triste quando Roberta num impulso desajeitado, o abraçou .Os braços estavam receosos, talvez por toda aquela proximidade que nunca tiveram.
Ficaram em silêncio por alguns segundos, quando ela finalmente percebeu o que estava fazendo e se afastou.
Roberta falou de novo - Desculpe por ter perguntado.
Diego: Está tudo bem.
Roberta: Última pergunta, que tal?
Diego: Lê aí.
Capitulo 10
Roberta: Preparada para a tal pergunta?
Diego: Vamos terminar logo com isso.
Roberta começa a ler...
“Parabéns, vocês chegaram até a pergunta surpresa!” .Agora é a hora mais importante: Escrevam um texto pequeno sobre a pessoa com quem que esteve nessa aula. Sobre o que você achava dela, sobre o que acha agora, mas com uma regra: Fale bem. Fale todas as qualidades de seu novo amigo, eu sei que ele tem muitas! E assim que terminarem, entreguem em minha sala!”
Roberta: Oh my God.
Diego: Isso vai ser… interessante. – Diego coçou a cabeça e abriu a mochila – Quer papel, caneta?
Roberta: Sim.
Diego rasgou uma folha de caderno e pegou uma caneta para usar. Deu o caderno para Roberta e outra caneta. Os dois se olharam por alguns segundos sem escreverem nada. Então Roberta abaixou os olhos e começou a escrever devagar no papel, concentrada. Diego arqueou a sobrancelha, e sem dizer nada, fez o mesmo. De vez em quando, ele a olhava e via que ela sorria para algumas das partes em que escrevia. Isso o fez sorrir também. Em poucos minutos Roberta acabou o texto e dobrou o papel, esperando pacientemente por Diego, que demorou um pouco mais do que ela.
Diego: Acabei. – Ele sorriu.
Roberta: Eu também. Vamos entregar? – Ela perguntou já levantando, e Diego a seguiu.
Chegaram na sala rapidamente e algumas duplas estavam entregando seus papéis para a professor. Uma pilha de envelopes estava na frente dele, então ambos presumiram
que haviam demorado na brincadeira.
Roberto: Vicente o que fazer com isso?
Vicente: Nada. Só ter certeza de que vocês cumpriram a brincadeira.
Diego: É… Esse último dia de aula foi… legal.
Roberta: Também achei. Eu me diverti, hoje.
Diego: Que bom. Eu também.
Os dois andaram lado a lado em silêncio até o estacionamento.
Diego: Bom, acho que a gente se vê na França.
Os meninos haviam optado por viajarem em um vôo diferente do das meninas, para evitar confusões.
Roberta: É, parece que sim. - Ela sorriu. A não ser que você apareça na festa da praia, hoje a noite.
Diego: Isso é um convite?
Roberta: Erm. Não. – Ela rolou os olhos. – A festa é para todos os alunos, você já estava automaticamente convidado. – A garota disse.
Diego: Ah, sim. Eu não gosto dessas festas.
Roberta: Faça um esforço então… Vai ser… legal. Se você for. – Roberta definitivamente estava tímida. Falava muito baixo, coisa que não era normal para ela.
Diego sentiu um calor estranho por dentro.
Diego: Vou tentar. – Ele sorriu.
Então Alice chegou correndo e se envolvendo no meio da conversa. Ela estava afobada, os olhos furiosos.
Alice: Ah, você está aqui! Vamos, me dê uma carona pra casa.
ROberta: O que houve?
- Alice ia responder, quando percebeu a presença de Diego ali.
Alice: Nada
– Vamos, temos muitas coisas pra organizar pra festa! – Alice disse puxando Roberta, que começava a tomar distância de Diego.
DIEGO! – Ela deu um grito em meio ao pátio. Ele levantou os olhos, e Alice parou de andar.
Continua...
Escrita por: Quelen
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