Capitulo 26 à 30
Capitulo 26
Roberta não falou nada, apenas sentia seu coração batendo cada vez mais rapido.
Diego: Achei que você fosse boa nisso, mas vejo que não! Só foi eu encostar em você – Que a mulher decidida foi pelos ares, né?
Roberta: Do que você está falando garoto.
Diego: Você sabe muito bem do que estou falando, docinho. Tenha uma ótima noite!
Diego saiu do quarto deixando Roberta sozinha. Roberta respirou fundo é ser jogou na cama e acabou dormindo. Diego foi pro seu quarto chegando lá resolveu tomar um banho, quando terminou de tomar banho deitou-se na cama, e as imagens da garota frágil entre seus braços, quase cedendo a suas carícias, faziam seu coração acelerar.
No dia seguinte...
Tomás, Pedro, Alice e Carla acordaram e foram tomar seu café da manhã.
Carla: Ué cadê a Roberta?
Alice: Deve está dormindo ainda.
Carla: Hum...É o Diego?
Tomás: Deve está dormindo também afinal ontem nem vir que horas ele saiu da festa.
Pedro: Meninas quando terminamos de tomar o café vamos curtir um pouco a praia que tal.
Carla: Opa! Otimá ideia.
Alice: Mas é a Roberta.
Carla: Melhor deixa ela dormir, afinal ela não gosta que ninguém acorde ela.
Alice: É verdade, então vamos.
Tomás: Partiu!
Enquanto isso...
Roberta já tinha acordado só estava esperando os meninos sairem afinal ela não queria ver o Diego hoje. Mas seu plano estava com os minutos contados, por que Diego ainda estava dormindo.
Roberta escultou barunho portão, e pensou que fosse os meninos saindo... Resolveu terminar de ser arrumar e descer.
Diego acorda toma banho ser arrumar e descer as escadas, quando encontrar com a Roberta no corredor.
Diego: Roberta!
Roberta: Diego!
Diego: Quero falar com você… Queria pedir desculpas, eu… – Ele dizia quando fora interrompido.
Roberta: Não é suficiente, Diego. Você pegou pesado dessa vez! – Roberta disse alto e virou-se de frente para o garoto, que ficou em silêncio.
Diego: Eu sei, mas o que você quer que eu faça?
Roberta: Faça o que você quiser. Nada vai mudar. – Disse rapidamente e continuou andando.
Diego: Eu sei que não. Mais eu ouvi o que você disse. – Diego falou e a garota parou de andar.
Roberta: Eu não sei do que você tá falando, lindinho. – Roberta respondeu sarcástica.
Diego: Então deixa eu refrescar sua memória, meu bem… – Diego disse com a voz já alterada e chegando perto novamente. Era impressionante como aquela garota o tirava do sério. – Você disse pra Alice que me odeia.
Roberta arregalou os olhos e não conseguiu esconder o espanto, ele não podia ter ouvido aquilo, não podia.
Roberta: Diego, eu… – A garota ia se desculpando, quando parou de falar. – Espera aí! Você anda ouvindo minhas conversas atrás da porta? Ah, só o que faltava!
Diego: Vocês estavam conversando na cozinha, um lugar que qualquer pessoa passasse ali a quilômetros ouviria o que diziam. Não muda de assunto, Roberta. Você me odeia e eu ouvi isso.
Capitulo 27
Roberta: Eu não te odeio, Diego.
Diego: Então porque você disse que…
Roberta: Não sei. Sinceramente eu não sei.
Roberta disse o encarando nos olhos e Diego sorriu. Deu um passo adiante e puxou a garota, apertando-a com força contra seu corpo. Roberta sorriu, sentindo o cheirinho bom
que o garoto tinha, e sentindo-se incrivelmente bem enquanto ele acariciava seus cabelos devagar. Os dois passaram incontáveis minutos assim,
e Diego deu um longo beijo na bochecha de Roberta, e sem largar sua cintura, encostou a testa na dela.
Diego: Eu sei. – Ele disse baixinho e Roberta arqueou a sobrancelha, sem entender absolutamente nada.
Roberta: Sabe o que, criatura?
Diego: Porque você disse que me odeia. Eu tenho uma teoria. – Diego disse e quando percebeu que a menina ia se manifestar, silenciou seus lábios com um toque suave de seu dedo,
fazendo com que ela sentisse a nuca arrepiar sem querer.
Roberta: Fala. – Ela disse com os lábios quase colados.
Diego: Porque, pelo menos pra mim, é muito mais fácil odiar você, do que… – Diego parou e sorriu, tímido. – Do que gostar de você.
Roberta sorriu e sentiu borboletas fazerem festa em seu estômago. Aquilo não estava acontecendo, era tão impossível, tão surreal, tão maravilhoso. Ao ver o lindo sorriso de Diego se
formar em seu rosto, tocou o rosto do garoto devagar.
Roberta: Você tem razão. Parece que você leu minha mente. Era exatamente isso que eu queria dizer.
Diego a puxou pra tão perto que Roberta sentiu que a respiração ia falhar. Respirou fundo e...
Roberta: Não. – Ela disse, percebendo o que ele iria fazer. – Não agora.
Diego: Por quê? – Diego perguntou um tanto decepcionado.
Robera: Está muito fácil pra você. – Ela disse e riu da cara confusa de Diego. – Brigue por mim. Me conquiste. Mostre que você não é como nenhum outro. Eu estou cansada de me
dar mal com os garotos. – Roberta sorriu. – Se você realmente quer, você vai achar um jeito de me fazer acreditar.
Diego: Por que isso agora?
Roberta ser afastou de Diego.E falou que não esqueceu da fama de ''galinha'' dele e ainda falou que viu ele com uma Francensa na praia.
Diego começou a rir, e falou que apenas estava pedido desculpa da menina pois tinha esbarrando nela sem querer. Roberta riu.
Por Diego
Por mais que quisesse terminar com aquilo agora, aquele desafio lhe parecia mais tentador do que qualquer outro. Roberta estalou um beijo perto da boca de Diego,
que sorriu derrotado ao vê-la saindo.
Diego: Ei! – Diego disse e Roberta virou para trás, olhando em seus olhos.
Roberta: O que foi?
Diego: Eu aceito o desafio. Sabe de uma coisa?
Roberta: O que?
Diego: Você vai ser minha, docinho. Pode esperar.
Capitulo 28
Roberta demorou um tempo até assimilar os fatos. A bendita frase: “Você vai ser minha, docinho.” martelava em sua cabeça o tempo inteiro. Diego tinha a capacidade de ser
idiota e de fazê-la ter sensações estranhas ao mesmo tempo, e ela nunca entenderia isso, mas estava no mínimo curiosa com o que estava por vir. Será que ele dizia a verdade?
Tentou se arrumar depressa e desceu as escadas rapidamente, encontrando apenas Pedro ali.
Roberta: Hey, Pedro! – Roberta disse com a voz trêmula. Se Pedro estava em casa, os meninos provavelmente também estavam. – Viu as garotas?
Pedro: Elas estão esperando você, acho. Lá fora! – Pedro respondeu indiferente enquanto jogava as almofadas do sofá para o alto. Roberta riu baixo e confusa com a cena.
Roberta: O que você tá fazendo?
Pedro: Procurando minha carteira.
Roberto:Belo lugar pra se procurar, hein? – Roberta riu. – Os meninos estão por aqui também? – Ela perguntou ansiosa e Pedro negou.
Pedro: Não, estão na praia… Eu só voltei pra buscar a carteira mesmo e… ACHEI! – Pedro gritou. Carla apareceu.
Carla: Roberta, anda logo! A gente quer almoçar na praia, não jantar!
Roberta: Tudo bem, vamos lá!
Carla: Roberta, você anda estranha hein?
Roberta: Tô nada. Vamos comer que eu tô com fome!
Ao chegarem na praia, as garotas logo se direcionaram para o quiosque, onde por acaso os meninos estavam, mas ninguém ligou. Pegaram uma mesa bem distante e fizeram
seus pedidos, enquanto observavam a bela paisagem e os belos surfistas. Roberta olhou para a mesa dos garotos e percebeu que Diego a encarava. Os olhares se cruzaram e
ele sorriu de canto, fazendo a menina desviar o olhar, um pouco sem graça e talvez um tanto abalada por aquele sorriso incrível.
Alice: Eu estou vendo isso… – Alice sussurrou e Roberta quase deu um pulo.
Roberta: Quer me matar do coração, sua maluca?
Alice: O que há entre você e o Diego? – Alice disse o mais baixo possível, aproveitando que Carla tiravam fotos um pouco mais adiante.
Roberta sentiu o estômago revirar e quando ia abrir a boca, Carla voltou para a mesa mostrando suas novas fotos. Poucos minutos depois,
o almoço foi servido e as três estavam comendo e rindo de qualquer besteira quando o garçon se aproximou novamente.
- Com licença senhoritas. – O garoto simpático disse e todas sorriram. Ele estendeu a mão para Roberta e lhe entregou um guardanapo. – O senhor ali do bar pediu para que eu te entregasse.
Esse vinho também é seu – Ele finalizou e Roberta arregalou os olhos, soltando uma risada com as amigas.
Carla: Abre logo esse guardanapo!
Roberta: Calma – Ela respondeu e as três riram.
Roberta desdobrou o papel devagar e começou a ler a mensagem, com um sorriso se formando em seu rosto e uma vontade imensa de rir.
Espero que goste do vinho… Agora leia isso fingindo que quem te enviou foi o cara de vermelho que está do meu lado: “Você é linda, espero te proporcionar muitas bebidas dessas”
Faça cara de indignada. Jogue o papel fora. Te encontro em cinco minutos atrás da sorveteria. Beijos Diego.
Roberta gargalhou muito e olhou para o Diego disfarçadamente. Viu que Diego a encarava também rindo. Aquilo seria divertido.
Alice: O que diz o papel, sua maluca?
- Você é linda, espero te proporcionar muitas bebidas dessas. – Roberta repetiu rindo.
Carla: Nossa! – Carla dizia rindo e Roberta tomou um gole de vinho, que era realmente bom.
Alice: Quem é o cara, Roberta? – Alice perguntou e Roberta apontou com a cabeça. O loiro de vermelho ali do bar.
Carla: Parece bonitinho… – Carla Falou e Roberta segurava o riso. – Vai responder?
Roberta: Claro que não, tá louca? – Roberta fingiu indignação. Mas tinha que admitir que as instruções de Diego eram realmente boas.
Roberta: Meninas, vou no banheiro daqui a pouco eu volto.
Alice e Carla: Tá bom.
Capitulo 29
Roberta caminhou lentamente até o local combinado, mas sentia suas mãos geladas. Odiava quando isso acontecia, mas estava ansiosa. Sabia que Diego realmente não estava brincando
quando disse que iria conquistá-la, e isso a fazia sentir coisas estranhas. Deu a volta no lugar e parou atrás, olhando para os lados e vendo que ninguém estava ali. Ficou pensando que
aquilo tudo era outra brincadeira estúpida do Diego, e quando virou para ir embora, o viu parado atrás dela.
Diego: Hey. – Ele disse abrindo um sorriso. Aquele garoto tinha o sorriso mais bonito que ela já tinha visto, mas é claro que nunca admitiria isso. Sorriu breve.
Roberta: Pensei que não viesse. – Ela deu de ombros.
Diego: Gostou do vinho?
Roberta: Sim! Ela sorriu
A primeira parte do que ele queria estava completa: Ela estava ali, difícil era saber lidar com isso. Nenhuma garota – pelo menos para ele – era tão complicada como Roberta. E de certa
forma, ele adorava isso.
Roberta: Mas o que queria comigo?
Diego:Dar uma volta e conversar… – Diego respondeu com um sorriso quase tímido e Roberta sentiu a nuca arrepiar. Era engraçado vê-lo sem jeito.
Roberta: Tudo bem, mas eu não posso demorar… As meninas vão desconfiar.
Diego: Você se importa? – Diego apoiou os braços na parede em volta de Roberta, prendendo-a ali. A garota sentiu os joelhos amolecerem.
Roberta: Me importo, claro. – Ela respondeu rapidamente – Se elas acharem que eu aceitei aquela cantada de pedreiro do suposto cara de vermelho, vai ficar muito ruim para a minha reputação.
Diego: Faz sentido. Agora vem!
Diego a puxou pela mão e os dois saíram correndo para algum lugar que Roberta não tinha idéia de onde era. Ela apenas ria e ele fazia o mesmo. Nenhum dos dois sabia o que era aquela sensação.
Roberta: Diego quer parar de correr por favor? – Roberta disse ofegante e o garoto riu, a encarando de frente. Ela estava simplesmente linda e ele riu.
Diego: Você disse que precisa ser rápido, a culpa é toda sua!
Roberta: Não quero mais ir… Tô cansada. – Ela reclamou.
Diego: Ah não, agora você vai!-
Roberta: Me dê um bom motivo.
Diego: Não seja chata, só me acompanhe.
Roberta: Péssimo argumento.
Diego riu.
Diego: Sobe e não reclama.
Roberta: Você realmente tá disposto a me carregar?
Diego: Você reclama demais, pergunta demais. Dá pra subir logo? – Ele disse sorrindo e Roberta fez o mesmo, pulando em suas costas.
Os dois chegaram em um lugar onde o mar extremamente azul se misturava com um lago. Era simplesmente deslumbrante. Roberta pulou das costas de Diego e ele parecia estremalmente feliz.
Roberta: Nossa que lindo. – Ela disse e Diego sorriu.
Diego: Acho que aqui tá bom… – Diego disse olhando em volta.
Roberta: Você não conhecia isso aqui?
Diego: Sim, conhecia, pensei em você pra te trazer aqui. Seria romântico!
Roberta: E bem estranho.
Diego: Porque estranho? – Diego disse sentando perto do lago e Roberta fez o mesmo.
Roberta: Porque Diego e romantismo na mesma frase não é algo que combine muito. – Ela disse rindo.
Diego: Você não me conhece Docinho! – Ele deu uma piscadinha e a garota riu.
Capitulo 30
Diego: Você não me conhece Docinho – Ele deu uma piscadinha e a garota riu.
Roberta: Acho que conheço o suficiente pra crer que historinhas românticas não sairão da sua boca.
Diego: Ninguém nunca reclamou.
Roberta: Sempre tem a primeira, fica a dica.
Diego: Falou a super romântica agora. Quase uma Julieta buscando um Romeu! – Ele disse a encarando nos olhos e rindo.
Roberta: Cala a boca, Diego. – Ela disse mexendo na areia e os dois ficaram em silêncio por um minuto. – Fala logo o que você quer comigo.
Roberta disse Diego continuou mudo, já que ela tinha o mandado calar a boca. Ele sabia exatamente como irritá-la. Roberta bufou.
Roberta: Que saco! Nem sei porque eu to aqui… – Ela disse levantando e Diego a puxou pra baixo, rindo.
Diego: Tô brincando, tô brincando! – Ele levantou as mãos perto do rosto. – Você está muito bravinha, docinho…
Roberta: Dai-me paciência com essa criatura e seus docinhos… – Mas o que você queria, afinal?
Diego: Conversar, ué. Eu sei que perto dos caras e das suas amigas é quase impossível… – Diego disse olhando em seus olhos – E outra, quero te convidar pra sair.
Roberta: O que? Eu e você? – Ela perguntou e ele riu – Tipo um encontro?
Diego: Se você gosta de nomear assim. – Diego sorriu e sentiu suas mãos gelarem. Estava com medo do que ela poderia responder. Mas iria conquistá-la, tinha prometido isso a si mesmo.
Roberta ficou em silêncio e encarou o mar.
Roberta: Como você pretende fazer isso sem que ninguém note? – Se eu aceitar, claro.
Diego: Se você aceitar… – Pode ficar tranqüila que eu sei exatamente como fazer. Você só precisa confiar em mim e fazer exatamente o que eu disser.
Diego virou-se de frente pra Roberta e ela o encarou nos olhos. Sentiu um misto de medo e excitação na proposta. Diego estava apreensivo com a demora da garota pra dizer alguma coisa, era impressionante como só ela conseguia fazer suas mãos suarem de ansiedade. Não sabia se aquilo era algo bom, mas definitivamente era constrangedor. Roberta mordeu o lábio.
Roberta: O que eu tenho que fazer? – Ela perguntou e Diego sorrir aliviado.
Diego: Presta muita atenção no que eu vou te falar. – Ele começou, e Roberta o escutava atentamente. Nada poderia dar errado.
No dia seguinte a noite…
Roberta andava de um lado para o outro no quarto, despejando o armário inteiro sobre a cama. Não sabia o que vestir e não poder pedir ajuda para as amigas não facilitava muito sua vida.
Depois de provar o quinto vestido e não chegar a nenhuma conclusão, saiu pelo corredor decidida a falar com Carla. Até que escutou um barulho.
Diego: Eu juro, é verdade Pedro!
Roberta ouviu a voz de Diego no quarto de Pedro e parou, curiosa e acabou escutando a conversa entre eles.
Pedro: Você vai sair com a Roberta? Cara não estou acreditando... A Roberta Messi que você supostamente odeiava.
Diego: Eu não odiava, apenas brigavamos um pouco.
Pedro: Tá bom que eu tenho reparado que vocês andam meio estranhos, mas isso já é demais.
Diego:Eu tô falando sério! Preciso que você dê cobertura… – Diego pediu e Roberta continuou parada, quase rindo.
Pedro: Tá, tudo bem… – Pedro riu – Mas só uma coisa, Diego. Vê se não esquece que a Roberta não é qualquer uma. Você a conhece o suficiente pra saber que ela não vai aceitar
ser só mais uma na tua lista, e eu te conheço pra saber que você corre de relacionamentos sérios.Fica ligado!
Roberta ouviu a última frase de Pedro e uma sensação estranha percorreu seu corpo. E se ela realmente fosse apenas uma da lista? Tinha esquecido da fama de Diego no colégio, por alguns instantes. Hesitou em ir até o quarto de Carla, deu meia volta e bateu sua porta.
Continua...
Escrito por Sarah
Nenhum comentário:
Postar um comentário