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quarta-feira, 27 de junho de 2012

"Sempre Ao Teu Lado"


Capítulo 4 – Anemia


Assim que estacionou o carro em casa, Arthur saiu pelo mesmo rapidamente. Lua estava assustada, o que Arthur iria fazer? Não deveria o ter provocado. Ele abriu a porta do carro a puxando pela mão e a levando para dentro.

 Lua estava assustada, com medo do que Arthur poderia fazer com ela, será que ele percebeu que ela tinha feito tudo de próposito e iria bater na mesma?

Os pensamentos de Lua foram interrompidos, quando Arthur entrou em casa, a puxando pelo braço e batendo a porta.

Logo em seguida, ele largou os braços da mesma, a fazendo levar a mão aonde ele apertava, a poucos minutos atrás. Arthur olhou para Lua de cima a baixo, e sorrio malicioso. Lua entendeu que ele não queria bater nela e sim...

 Lua arregalou os olhos.

- Hoje você pode correr, dar desculpas, fazer o que quiser Lua Maria, mas você não me escapa.

 Lua ficou surpresa com o que Arthur tinha acabado de dizer, ele estava a desejando?


Lua em um impulso, correu para o quarto. Arthur foi atrás, e quando Lua virou para entrar no corredor, Arthur a agarrou por trás.

- Eu disse que hoje, não vai adiantar você correr Lua. Você me provocou agora terá que aguentar as consequências – Arthur disse, sussurando em seu ouvido e depois mordeu o nódulo de sua orelha.

Lua se arrepiou. Ele havia mesmo percebido que ela fazia tudo de próposito, e agora? Lua fez tudo para conseguir chegar justamente nessa parte, mas será que conseguiria resistir a Arthur Aguiar? A ponto de deixá-lo “a ver navios”. Lua pensou que sim, que tinha a possibilidade de conseguir. Isso até o momento em que Arthur a virou de frente para ele e começou a brincar com seus lábios.

 Nesse momento Lua percebeu que não conseguiria resistir, que o desejo que sentia por ele era maior que qualquer coisa naquele momento. Arthur poderia não ser um marido perfeito, mas era ele a quem ela amava com todas as forças, e tinha momentos que desejava muito não amar Arthur Aguiar dessa maneira.


Arthur parou de brincar com seus lábios e a beijou, no começo Lua estava receosa, queria muito conseguir resistir a ele, mas isso era impossível, então decidiu se entregar ao momento. Quando suas línguas tocaram uma à outra, foi como se tivesse se acendido uma chama dentro de ambos, a chama do desejo. E então eles deram início a um beijo quente e ardente, cheio de desejo.

Suas línguas bailavam em sincronia uma com a outra. Arthur já estava excitado desde a festa da empresa, ele a queria, ele queria tê-la, sentir seu corpo quente junto ao seu. Ele foi direcionando ela para o quarto sem parar com o beijo. Mas quando ambos chegaram em frente a cama, eles pararam o beijo com um selinho, pois precisavam de ar. Arthur a olhou malicioso, e ela sorrio para ele.

 Lua e Arthur nunca foram um casal apaixonado, mas se davam muito bem na cama. Lua sempre fora apaixonada por Arthur, e todas as vezes que faziam amor, para ela sempre era especial. Mas Arthur nunca a amou, mas não pode negar que amava fazer sexo com Lua, ele a achava encantadora e estremamente sexy, quando queria, ela sabia como o provocar. Arthur sabia que com Lua nunca fora somente sexo, com Lua sempre fora especial, mas nunca assumiu isso. Arthur gostava de estar no controle de tudo e se mostrasse a Lua que ela mexia com ele, ele acabaria perdendo o controle.


Arthur a puxou pela cintura, colando seus corpos, Lua passou as mãos em volta do pescoço de Arthur e então eles iniciaram outro beijo. Só que esse com mais desejo e intensidade. Arthur foi deitando Lua na cama, ficando por cima dela, sem parar com o beijo, que esquentava cada vez mais. Arthur começou a pressionar seus corpos, fazendo suas intimidades roçarem uma na outra, fazendo ambos gemerem abafado.

 Arthur desceu os beijos para seu pescoço, onde também dava algumas mordidinhas, fazendo Lua suspirar. Arthur retirou os sapatos de Lua e aproveitou para tirar os seus também, em seguida retirou o vestido que Lua usava e parou um pouco afastado dela, admirando seu corpo, Lua corou e Arthur riu. Ela retirou seu paletó e ele a olhava, Lua era linda.

Lua deitou por cima dele, passando uma perna em cada lado de seu corpo, e começou a abrir sua blusa, a cada botão que Lua abria, ela dava um beijo na parte de seu corpo que ficava desnudo. Arthur suspirava, querendo ou não precisa dela. Quando terminou de abrir a blusa de Arthur, Lua à tirou. Em um movimento rápido Arthur ficou por cima de Lua e começou a beijá-la novamente.

 Arthur voltou os beijos para seu pescoço e logo em seguida, desceu mais os beijos, chegando ao seus seios, que ainda estavam cobertos pelo sutiã. Ele deu um beijo em cada um, e retirou a peça. Ele começou a brincar com o mamilo, mordendo, assoprando, lambendo, chupando, levando Lua ao delirio. Ele fez o mesmo com o outro.


- Arthur – Lua disse, sussurando.
- Hum – Ele resmungou, enquanto brincava com o mamilo dela.
- Para de me torturar – Lua disse, o afastando, fazendo ele á olhar.
- Estou te torturando? - Perguntou rindo.
- Sabe que sim – Lua disse, mordendo o lábio inferior.
- Mas você gosta de provocações – Arthur disse, passando a mão pela lateral de seu corpo.
- Preciso de você – Lua disse, pegando seu rosto em seus mãos, fazendo ele a olhar nos olhos.
- Te quero – Arthur disse a beijando.

Em seguida, Arthur retirou a calcinha de Lua e fez o mesmo com sua calça e sua cueca, Lua o olhava mordendo o lábio, se perguntando como ele podia ser tão perfeito. Arthur voltou novamente para a cama, subindo em cima de Lua, se posicionando entre suas pernas, a beijando com desejo, e sem aviso ele a penetrou com força, em uma só estocada, o que fez Lua gemer alto, mas o som foi abafado pela boca de Arthur que estava junto a dela.

Arthur intercalava estocadas rapidas e fortes, com estocadas lentas e devagar. Era incrível como desejava aquela mulher. Ambos se entregaram um ao outro, como se essa podesse ser a última vez que poderiam fazer amor. E juntos chegaram ao ápice do prazer, fazendo ambos gemerem. Arthur caiu por cima de Lua, deitando sua cabeça no vão de seu pescoço.


Depois de alguns minutos, ambos tiveram suas respirações normalizada. Arthur saiu de cima de Lua e deitou ao seu lado, Lua deitou com a cabeça em seu ombro e logo após acabaram dormindo.

 No dia seguinte, Arthur acordou e quando ia se espreguiçar, sentiu algo junto ao seu corpo, e então abriu os olhos, e pode ver que Lua dormia agarrada junto a ele. Ele sorrio a vendo ali, nua. E logo em seguida veio as imagens da noite anterior e o arrependimento. Arthur não podia deixar Lua pensar que as coisas haviam mudado depois de ontem, aliás noite maravilhosa, mas ele não podia demostrar nenhum sentimento por ela, não mesmo.

Ele acabaria perdendo o controle, e isso ele não queria nunca.

Ele então se levantou com cuidado, e conseguiu levantar sem acordá-la. Tomou seu banho e se arrumou para ir para a empresa. Quando o mesmo terminou, saiu de casa, sem nem mesmo tomar café, não queria falar com Lua agora. Até porque ele não sabia nem o que iria falar.


Lua acordou e percebeu que Arthur não estava mais na cama, e logo soltou um suspiro. Então se levantou enrrolada no lençol, e o procurou no closet e ele não estava, então foi ao banheiro, onde também não o encontrou, então ela acabou aproveitando para tomar um banho, quente e relaxante.

Quando saiu do banho, Lua se vestiu e desceu. Percendo que Arthur já havia mesmo ido para a empresa, sem nem ao menos falar com ela. Não sabia porque ainda estava surpresa ele sempre fazia isso, sinal de que a noite de ontem não tinha significado nada para ele, igual as outras. Era horrível passar uma noite maravilhosa com seu marido e nunca ter recebido um comentário bom ou um elogio, em quatro longos anos de casados. Lua fingiu não se importar, já que toda vez ele fazia a mesma coisa, e foi ver um filme para tentar se distrair, mas no fundo Lua estava triste, mas isso também não é uma novidade.

Depois de ter visto dois filmes, Lua olhou a hora e o relógio maracava 13:00. Se levantou e se arrumou, hoje ela teria que pegar seus exames para saber o que estava de fato acontecendo com ela. Quando terminou de se arrumar, Lua saiu de casa, juntamente com seu segurança, rumo a clínica.


Quando Lua chegou a clínica, Lua pegou os resultados dos exames e havia duas pacientes em sua frente, esperando atendimento com a doutora Márcia. Logo já era sua vez e Lua adentrou o consultório, se sentando.

- Como vai Lua? - A Doutra perguntou.
- Melhor que antes – Lua disse, e logo após sorrio de canto.
- Trouxe os resultados?
- Sim doutora, aqui estão – Lua disse, à entregando o envelope branco.
- Bom, vamos ver – A doutora abriu o envelope e o leu – Bom Lua, eu já confirmei minha suspeita.
- E então? - Lua perguntou, mordendo o lábio. Estava receosa e nervosa, com o que estaria?


- Você está com anemia Lua – A doutra disse, e Lua suspirou – Não anda se alimentando bem não é Lua?
- Na verdade não – Lua disse triste, simplesmente não tinha vontade nenhuma de comer, e por isso quase nunca comia.
- Tem que se alimentar melhor Lua, por isso estava desmaiando, porque está fraca. E os enjoos, é porque fica tanto tempo sem comer, que quando come, seu estomago quer rejeitar.
- Entendi – Lua disse e abaixou a cabeça.
- Vou passar um cardápio para você recuperar os nutrientes perdidos, quero que o siga e que volte a se alimentar direito. Depois de um mês volte aqui, para podermos ver como está, se você não melhorar, iremos tomar outras providências.
- Tudo bem.


A doutora passou o cardápio para Lua e ela foi para casa, quando chegou, foi direto tomar banho. Depois de quase meia hora no banho, Lua saiu do banheiro e se surpreendeu com Arthur sentado na cama, afrouxando a gravata, ele havia chegado cedo.

Arthur tinha tido um dia normal na empresa, lembrou que Lua iria buscar os resultados dos exames hoje, e então ligou para o segurança da mesma, que o informou que estava a esperando do lado de fora da clínica. Arthur então, terminou tudo que teria que fazer na empresa e foi para casa. Mesmo não querendo se preocupava com ela, queria saber o que ela tinha, se estava mesmo doente, porque se sim, queria saber com o quê ela estava e como ficou doente.

Quando chegou em casa, foi para o quarto e pelo barulho percebeu que estava no banho, então sentou-se na cama à esperando sair. Quando viu Lua sair do banheiro, ele percorreu seu corpo com os olhos, já que a mesma só estava de toalha.


- Chegou mais cedo hoje – Lua comentou, indo até o closet.
- Sim cheguei, quero saber qual foi o resultado do exame – Arthur disse tirando a blusa, ficando só de calça.

Lua gelou na hora, como assim o resultado do exame? Arthur havia lembrado de que ela buscaria o resultado do exame hoje? E agora o que falaria para ele? Ele iria brigar com ela, mas não iria mentir.

Ao se virar Lua viu que Arthur estava encostado na porta do closet, sem blusa, deixando seu peitoral a mostra.

- E então? Qual foi o resultado? - Arthur perguntou novamente, a depertando do transe.
- Eu...eu estou com anemia – Lua disse baixo.
- Anemia? - Arthur perguntou, quase gritando.
- Sim – Lua disse, e abaixou a cabeça.
- Você está com anemia Lua Maria é isso mesmo? E porque isso? Por acaso não tem comida nessa casa não? Por algum acaso eu deixo você passar alguma necessidade? - Arthur perguntou gritando.
- Não – Lua sussurrou, deixando algumas lágrimas rolarem por seu rosto.
- Então porque? Me fale porque. - Arthur disse, tentando se acalmar.


- Eu não tenho fome – Lua disse limpando algumas lágrimas que teimavam em cair.
- Como assim não tem fome?
- Eu não sinto vontade de comer nada, não tenho fome – Lua disse, se sentando em uma poltrona que havia ali.
- Pois eu não quero saber se tem vontade ou não, a partir de hoje você vai comer, querendo ou não, nem que eu tenha que te dar comida a força, igual se faz com uma criança que não quer comer. Entedeu?
- Sim – Lua disse, finalmente o olhando.
- Assim espero mesmo.

...











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