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quarta-feira, 4 de julho de 2012

"Sempre Ao Teu Lado"


Capítulo 13 – Filme de terror.

Lua e Arthur chegaram em casa um pouco depois do horário do almoço. Lua trocou-se primeiramente, enquanto Arthur retirava as coisas do carro e as guardava, logo em seguida, Arthur trocou-se. Lua havia ido na cozinha beber água e quando voltava para o quarto viu Arthur remexendo no lugar onde ficava os filmes. 

- O que quer ai Arthur? - Lua perguntou, olhando-o. 
- Estou procurando um filme para assistirmos - Disse, ainda sem olhá-la. Lua arqueou uma sobrancelha. 
- Somente assistirmos? Sem entusiasmo? - Lua perguntou-o desconfiava, lembrando-se da última vez que viram filme juntos. 
- Sim Lua sem entusiasmo - Arthur disse, agora olhando-a - Vai fazer pipoca para nós? 
- Sim, Arthur. Eu farei a pipoca - Lua disse, virando-se e direcionando-se a cozinha. 

- Durante o filme eu prometo nada de entusiasmo, mas depois eu já não sei - Arthur sussurrou para ele mesmo, rindo. 
- Eu ouvi em - Lua gritou, fazendo Arthur arregalar os olhos.

"Lua teria ouvidos biônicos ou o que?" - Perguntava-se, Arthur.

Arthur escolheu um filme de terror e seguiu para a cozinha.

- Já escolhi o filme - Arthur disse, olhando para Lua.
- Hum - Lua resmungou.
- Prefere refrigerante ou suco? - Arthur perguntou-a, abrindo a geladeira.
- Suco - Lua disse, colocando a pipoca em uma bacia.

Arthur pegou a jarra de suco e o filme, direcionando-se ao quarto, já Lua, seguia Arthur com dois copos em uma mão e a bacia de pipoca em outra. Quando chegaram ao quarto, Lua sentou-se na cama, ajeitando-se, enquanto Arthur colocava o filme.

- Filme de terror, Arthur? - Lua perguntou-o, assim que Arthur colocou o filme.


Ele sentou-se ao seu lado, ajeitando-se.

- Sim, algum problema? - Arthur perguntou-a, erguendo uma sobrancelha.
- Não gosto de filme de terror - Lua resmungou.
- Ah Lua, é divertido - Arthur riu.
- Para de rir, não vejo nada de divertindo nisso - Lua disse, apontando para a televisão.
- Medo? - Arthur perguntou-a.
- Claro que não - Lua respondeu rápido.
- Sei.
- Aperta o play logo vai - Lua disse, mudando de assunto. Arthur obedeceu-a.

Lua e Arthur viam o filme normalmente, a pipoca já havia acabado, mas o filme chegava em uma parte em que Lua estava ficando completamente amedrontada. Ela aproximou-se de Arthur, e aos poucos ia se deitando sobre o mesmo, encolhendo-se.
Arthur abraçou-a, rindo.

- Tem certeza que não está com medo? - Arthur perguntou-a, rindo.

- Sim, Arthur. Eu estou com medo, pronto, satisfeito? - Lua perguntou-o, sentando-se na cama.

Arthur sentou-se, olhando-a.

- Lua, meu amor, vem aqui - Arthur chamou-a, abrindo os braços, mas Lua negou com a cabeça - Lua, eu não fiz por mal, não sabia que você não gostava de filmes de terror. Na verdade, tem muitas coisas que eu não sei sobre você e queria muito descobrir.
- Tudo bem - Lua disse, suspirando.
- Mas você é linda até mesmo com medo - Arthur disse, rindo.
- Arthur - Lua gritou.
- Tudo bem, parei - Arthur disse, levantando as mãos em sinal de rendimento - Não tem mais graça o filme, não é?
- Sim, vou tomar banho - Lua levantou-se, saltitante.
- Está feliz assim somente porque vai tomar banho? - Arthur perguntou-a, com o cenho franzido.

- Sim, afinal ainda não tomei banho depois que voltamos da cachoeira. 
- Eu também não, depois de você eu vou então. 
- Tudo bem - Lua disse, entrando no banheiro. 

Arthur acompanhou Lua com o olhar, até a mesma entrar no banheiro. Arthur se pôs a pensar, porque ele esperaria ela sair do banheiro para poder tomar seu banho, sendo que ele podia muito bem tomar banho junto dela? Afinal ele prometera que durante o filme nada de entusiasmo, mas não estavam mais vendo o filme. 

Arthur levantou-se apressado, andou até a porta do banheiro, o barulho da ducha, denunciava que Lua já deveria estar no box. Ele levou a mão até a maçaneta, girando-a, para sua sorte Lua não havia trancado a porta. A fumaça devido a água quente, fazia o box ficar embaçado, impossibilitando Lua de ver Arthur. Ele então despiu-se totalmente.

Arthur caminhou até o box e abriu-o devagar. Lua assustou-se com tal gesto, levando as mãos nos olhos, tirando a água do rosto, tentando ver quem era, já que a fumaça não ajudava. Mas quando dois braços envolveram sua cintura e puxou-a de uma vez só, fazendo-a bater contra seu peito, ela não tinha dúvidas de quem era: Arthur. Lua sabia que era ele por dois motivos: primeiro pelo toque e segundo pela pegada. 

 Arthur tomou os lábios de Lua ferozmente, tentando acabar com a distância entre eles, um beijo quente, com desejo, paixão. Lua levou as mãos até os cabelos de Arthur fazendo carinho no local, enquanto as mãos de Arthur passeavam pelo corpo de Lua, fazendo-a arfar.

Arthur desceu os beijos pelo seu pescoço, subindo pelo queixo, depois pela bochecha, chegando a seu ouvido. 

- Não consegui esperar você sair para tomar banho, achei melhor vir tomar banho junto com você. Mas ainda prefiro fazer amor com você, estou com saudades do seu corpo, deixa eu te fazer minha Lua? - Arthur sussurrou em seu ouvido. Lua arfou.

- Me faz sua Arthur - Lua sussurrou, não deu tempo de falar mais nada, pois Arthur já havia tomado sua boca para mais um beijo. 

Um beijo com mais fogo, desejo. Arthur fez Lua andar para trás, ato que fez ambos ficarem em baixo d'água, mas rapidamente estavam fora dela. Lua gemeu ao sentir seu corpo quente, ardendo em chamas, bater contra o azulejo gelado da parede. Arthur desceu os beijos até seu pescoço, onde também distribuía mordidas.

Desceu mais um pouco e encontrou os seios de Lua, olhou-os de forma desejosa, fazendo Lua corar. Arthur sem nem pensar duas vezes, abocanhou seu mamilo esquerdo, chupando, mordendo, levando Lua completamente ao delírio. Depois deu a mesma atenção ao seu mamilo esquerdo, enquanto acariciava o direito. 

 Lua jogou a cabeça para trás, gemendo. Arthur sorrio, ela estava entregue. Totalmente entregue a ele, a cada momento que se passava Lua queria-o mais, seu desejo por Arthur era incontrolável.

Arthur subiu os beijos novamente, até chegar em sua boca, onde beijou-a com desejo. Lua entrelaçou suas pernas em volta de sua cintura, suas intimidades roçaram uma na outra, fazendo ambos gemerem. Arthur sem aviso prévio, penetrou-a com força, com uma única estocada. 

Lua gritou, ficando suas unhas nas costas de Arthur, fazendo o mesmo gemer de dor e prazer. Arthur começou a movimentar-se dentro de Lua, com movimentos alternados. 

 Arthur sentia Lua entregue a ele e não tentava disfarçar sua alegria, beijando-a e falando que amava-a. 

Lua, estava sentindo Arthur dentro dela pela primeira vez depois do arrependimento do mesmo, era maravilhosos vê-lo feliz, entregue a ela, como ela sempre fora a ele.

Arthur chegou ao ápice do prazer juntamente com Lua, o que arrancou um gemido alto de ambos. Lua deitou-se em seu ombro, esperando um pouco, sentia sua respiração falha, sua pernas bambearem. 

Depois de algum tempo, Arthur desceu Lua de seu colo e ambos tomaram banho normalmente. Lua pôs uma camisola, enquanto Arthur colocou uma cueca box preta e um short. Eles deitaram-se na cama, Lua estava em seu colo, acariciando seu peitoral. 

- Você é incrível - Arthur disse, beijando o topo de sua cabeça. 

Lua surpreendeu-se com o comentário do marido. 

- Você é que é incrível Arthur. 
- Estava com saudades de você. 
- Mas você me vê sempre - Lua disse, fazendo-se de desentendida. 
- Estava com saudades do seu corpo Lua - Arthur disse, olhando-a nos olhos - De estar dentro de você, te sentindo.

- Eu te amo - Lua disse, beijando-o. 

O celular de Arthur tocou, ele levou a mão até o criado mudo e pegou-o. 

- Oi mãe - Arthur atendeu-a. 
- Filho, tudo bem? 
- Sim mãe, está tudo maravilhosamente bem e você e o pai como estão? 
- Ah estamos bem filho, estou te ligando porque depois de amanhã é aniversário de seu pai, vamos dar uma festa. Esperamos que você e Lua estejam aqui. 
- Nós iremos sim mãe, pode contar com a nossa presença. 
- Que ótimo meu filho, beijos. 
- Beijos mãe. 

 Arthur desligou o telefone, e voltou sua atenção para Lua. 

- Minha mãe nos chamou para a festa de aniversário de meu pai, depois de manhã. 
- Tudo bem - Lua sorrio. 

 Depois de alguns minutos ambos acabaram dormindo.

...


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