Capítulo 8 – A verdade.
Acordei, decidida a buscar provas que sou inocente. Tomei banho me arrumei, liguei para o Mica e marquei de encontrar com ele, no shopping, desci, passei pela porta que dava para a sala de jantar rápido, peguei meu carro e fui me encontrar com Mica.
Arthur Pov
Estava tomando café, quando de repente eu vi a Lu passando rápido, provavelmente para eu não a ver, mas eu a vi, aonde será que ela vai? Essa pergunta ficou em minha mente até ela voltar.
Lua Pov
Cheguei no shopping e fui para a praça de alimentação, Mica já estava lá.
- E ai Lu, o que houve? – Disse se levantando e me abraçando.
- Preciso da sua ajuda – disse retribuindo o abraço e logo depois nos sentamos.
- Mas fala o que houve?
- Mica você acredita em mim?
- Sim acredito e você sabe disso.
- Mas você tem é amigo do Arthur.
- Sim, mas antes de ser amigo dele, eu era seu amigo, lembra? Afinal nós dois fomos quem se conheceu primeiro, dos seis.
- Sim lembro. Mas eu quero saber se você acredita que eu nunca tive nada com o Pedro?
- Lu, eu te conheço, sei bem que não seria capaz de se envolver com um cara tipo ele, e além do mas sei que você ama o Arthur e nunca o trairia, você odeia traição.
- Sim Mica, pelo visto você me conheçe mas do que ele.
- Eu te conheço bem, mas ele também te conhece, só não enxerga a verdade porque está com o orgulho ferido, e ele também está sofrendo muito.
- Eu sei Mica, mas imagina como eu estou, sendo culpada de uma coisa que não fiz.
- Mas você disse que precisa da minha ajuda?
- Sim, quero que você me ajude a investigar, nem que eu tenho que contratar um investigador. Eu sou inocente e vou provar, mas antes tenho uma novidade para te contar.
- Fala
- Estou grávida!
- Sério? Quer dizer que eu vou ser tio e padrinho? – Disse todo bobo.
- Sim Mica, mas Chay também vai querer entrar nessa briga – Disse rindo.
- Mas eu vou ganhar! – Disse se gabando – Mas o Arthur já sabe?
- Sim, ele descobriu.
- Você não contou?
- Não, eu queria provar que sou inocente para depois contar, pois ai ele não acharia que o filho que estou esperando é do Pedro.
- Sério que ele acha isso?
- Sim, já jogou na minha cara.
- Mas como ele descobriu?
- Ele achou o exame, só tem o Chay agora para contar.
- Pera ai as meninas já sabem? E a Sô não me contou nada? – Disse se fingindo de ofendido
- Foi eu que pedi, por causa do Arthur.
- Mas então como pretende provar sua inocência?
- Mica se eu estiver certa posso colocar o Pedro na cadeia.
- Como assim?
- Por sequestro – contei para ele tudo o que aconteceu naquele dia.
- Então vamos contratar um investigador, porque esse canalha tem que pagar pelo o que te fez, e ele que não passe na minha frente.
- Obrigada por me ajudar Mica.
- E então vamos? Não podemos peder tempo.
Nos levantamos e fomos até um investigador que tinha ali perto, o contratei, me despedi do Mica e voltei para a casa.
Quando entrei o Arthur estava sentado na sala, sinal que ele está me esperando e que vem briga por ai.
Arthur Pov
- Bom Dia – Disse com receio.
- Bom dia, aonde você foi? – Disse me levantando e a olhando nos olhos, estou com ciúmes sim, e daí?
- Fui encontrar o Mica – disse normalmente.
- O Mica, sem a Sô?
- Sim, porque algum problema nisso?
- Não gostei muito, e quem me garante que você está me falando a verdade? Ainda mais sem ao mesmos retrucar – disse surpreso.
- Se você não quiser acreditar em mim liga pro Mica.
- E você não vai brigar comigo porque estou te perguntando isso? Falar que eu não confio em você?
- Primeiro: você e eu sabemos que você não confia em mim. Segundo: eu sei que sou inocente e vou te provar isso logo logo. Terceiro: Respondi o que me perguntou sem retrucar, porque pelo que me consta você é meu marido e eu te devo satisfação. – disse subindo para o quarto.
Fiquei abismado com o que a Lu me disse, o que ela quiz dizer com: vou te provar isso logo, logo? E que eu sou seu marido e que me deve satisfação? Se bem que isso é verdade, ela me deve mesmo, ainda sou marido dela, rum. E ainda a amo. Mas será que ela está jogando? Vou testar? Me sentei novamente, liguei a televisão e fiquei pensando até ela descer, novamente.
Lua Pov
Tomei banho, me arrumei e fui almoçar, quando desci Arthur estava na sala, vendo televisão. Passei direto para a cozinha e pedi para a Bete colocar a mesa, a ajudei e fui chamar Arthur.
- Vai almoçar agora?
- Sim – disse se levantando e desligando a televisão.
- A mesa já está pronta – disse indo para a mesa e me sentando.
Arthur Pov
Se ela estiver jogando, eu vou descobrir, me sentei, me servi e comecei a comer, enquanto ela ainda se servia, até que ela ia comer bastante. Ela terminou de se servir e Bete que estava ali falou com ela.
- Está com fome Dona Lua?
- Estamos com fome de leoa, né princesinha da mamãe – disse acariciando a barriga.
Como assim princesinha? Eu vou ter uma filha? Ela já sabe o que vai ser? Queria perguntar mas Bete perguntou por mim.
- Já sabe o que vai ser?
- Ainda não, mas tenho certeza que é uma princesinha – Disse acariciando a barriga novamente.
Vou ficar quieto, ouvindo a conversa delas, que assim eu descubro mais sobre minha filha, quer dizer, nem sei o que vai ser. E essa criança não é minha.
- Você prefere que seja menina Lua?
- Na verdade não, o que importa é que venha com saúde, mas sinto que será uma menina.
- E mãe sente as coisas.
- Sim, hoje vou no médico.
- Mas tem algum problema com você ou com o bebê?
- Hoje vou começar o pré-natal, comigo e com a princesinha da mamãe está tudo bem, mas a doutora me perguntou se eu me aborreci bastante nesses últimos 3 meses.
- Mas porque?
Isso Bete continua perguntando porque eu também quero saber, fiquei preocupado agora.
- Ela disse que eu estou com pressão alta e que de agora em diante tenho que evitar me aborrecer
- Menina mais isso é perigoso, você tem que se cuidar, ou senão você sabe o que pode acontecer
Minha Lua está com pressão alta? O que pode acontecer? Já estava ficando nervoso.
- Sim sei, se eu não tomar o remédio que ela me prescreveu quando estiver nervosa ou não me cuidar direito, eu e minha princesa corremos risco.
- Sim Lua, se cuida menina, que eu ainda quero ver essa princesinha correndo por essa casa.
- Pode deixar que eu vou me cuidar Bete.
Como assim minha Lua e minha filha correm risco? Risco de vida é isso?
- Como assim você e o bebê correm risco? – Sim eu perguntei, não aguentava mais ficar quieto.
- Se eu não me cuidar, eu ou minha princesa podemos morrer na sala de parto, ou as duas – Suspirou.
- Não vai acontecer nada você é forte – Disse tentando passar calma para ela, mas a verdade é que eu estava em pânico só de pensar em perdê-la.
- Espero que nossa princesa também seja – Disse se levantando, pois já tinha acabado de comer e subindo.
Nossa princesa é mais forte do que pensa, tem o meu sangue nas veias. Mas o que você está falando Arthur, esqueceu que essa criança não é sua? Aff. Terminei de almoçar e voltei para a sala ver televisão. Quando ela desceu.
- Estou saindo
- Está bem – Me chama também quero ir com você. Não quer nada Arthur. Quero sim. Estava uma briga dentro de mim, um lado meu queria esquecer de tudo e voltar para os seus braços, já o outro lado me lembra de tudo, porque estamos separados, e a raiva volta. Fiquei ali com os meus pensamentos.
Lua Pov
Fui no médico ou melhor médica Doutora Ana, escutei o coração da minha princesa chorei de tanta emoção. Depois fui até o investigador, que me contou que foi mais fácil do que pensou, me deu a prova da armação dele, um vídeo da câmera de segurança do
estacionamento do prédio onde eu morava, mostrando toda a ação, ótimo já tenho provas. Liguei para o Mica contei a ele e depois voltei para a casa.
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