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quinta-feira, 12 de julho de 2012

"Sempre Ao Teu Lado [2ª Fase]"


Capítulo 17 – Gravidez.

Lua andava pela calçada, seguida por seu segurança, mesmo ela e Arthur estando tão bem, ele preferia assim. Mas agora era por pura precação mesmo, não queria sua mulher andando por ai, atraindo olhares por onde passava. Lua pensava em como contar a notícia a Arthur.

Lua teve uma ideia, entrou em uma loja de bebê que havia ali e se encantou por tudo que havia nela, mas preferiu não comprar nada para o enxoval ainda, ela preferia deixar para fazer isso juntamente com Arthur. Lua comprou um par de sapatinhos brancos, já que ainda não sabia o sexo, pediu para embrulha-lo numa caixa branca e saiu da loja.

Lua fora para casa feliz, esperar Arthur. Quando a mesma chegou, subiu diretamente até o quarto, onde assustou-se ao ouvir o barulho do chuveiro ligado. Arthur já haveria chegado?

Lua percorreu o olhar pelo quarto e olhou as roupas de Arthur jogadas pelo mesmo, mas é claro que ele havia chegado, afinal ele sempre fora desorganizado. Neste instante, Lua percebeu seu estômago roncar, afinal a não ser água, estava sem colocar nada em seu estômago desde o dia anterior.

Lua colocou sua bolsa em cima da cama, juntamente com a caixa branca, essa mesma com todo o cuidado possível, em seguida, correu em direção a cozinha. Quando chegou na mesma, Lua abriu a geladeira e se deparou com uma torta intacta de morango, sua preferida, mas o que ela estaria fazendo ali, já que a mesma não havia comprado-a? Só poderia ter sido Arthur quem comprou-a.

Sem nem ao menos pensar duas vezes, pegou a torta e a pôs em cima da mesa, em seguida, pegou o prato e o talher. Lua começou a comer a torta se deliciando com a mesma, estava com tanta fome, que só percebeu o tanto que havia comido, quando a torta havia acabado.

- Meu Deus! - Lua levou a mão na boca, não estava acreditando que havia comido uma torta inteira sozinha.

Arthur saiu do banheiro, assim que adentrou o quarto sentiu o perfume de Lua, ela havia chegado, percorreu o quarto com o olhar e em cima da cama estavam sua bolsa e uma caixa branca. Arthur sentou-se na cama, olhando para a caixa. Abria ou não abria? o que será que havia dentro? Arthur como sempre fora curioso, pegou-a nas mãos.

Ele lentamente puxou a ponta do laço, e se Lua brigasse com ele? Arthur mordeu o lábio. Ele abriu a caixa com cuidado, mas o choque veio ao perceber o que havia dentro, um par de sapatos de bebê branco. Então Lua estaria grávida? De um filho seu. Arthur engoliu a seco, mas em seguida, sorrio abertamente, finalmente teria um herdeiro.

Aos poucos sua ficha ia caindo, Lua estava realmente grávida, agora não eram só desconfianças. Lua lhe daria o melhor presente que ela poderia lhe dar, um filho. onde estaria Lua? Precisa vê-la urgentemente.

Lua correu até o quarto, em termos, já que sua barriga pesava, afinal carregava uma criança e uma torta inteira. Quando adentrou o quarto, parou um pouco à frente da porta, olhando para Arthur, o mesmo estava sentado na cama, olhando para os sapatos de bebê em suas mãos.

- Ah, Arthur não era para você ter aberto - Lua fingiu indignação.
- Meu... Amor - Arthur disse, gaguejando.

Lua foi até ele e sentou-se ao seu lado.

- Você está mesmo... - Ela interrompeu-o.
- Sim Arthur, eu estou grávida - Lua disse, sorrindo, passando a mão pela sua barriga em seguida.

Era a primeira vez que Lua fazia isto, seu filho está ali dentro. Arthur colocou os sapatos em cima da cama e levou as mãos até as de Lua.

- Nós vamos ter um filho? - Arthur perguntou-a bobo, acariciando seu ventre.
- Sim, Arthur.

Neste momento Lua percebeu que Arthur chorava.

- Meu amor porque está chorando? - Lua perguntou-o.
- Estou tão feliz, meu amor. Você me faz o homem mais feliz do mundo - Arthur disse, olhando-a.

Lua sentiu lágrimas rolarem por seu rosto.

- Você é quem me faz a mulher mais feliz do mundo.

Arthur segurou seu rosto entre suas mãos e selou seus lábios. Trocaram alguns selinhos e Arthur pediu passagem a Lua com sua língua, a mesma cedeu, neste momento ambos começaram um beijo carinhoso, calmo. Quando precisaram de ar separaram-se. Ambos colaram suas testas e ficaram se olhando nos olhos até acalmarem suas respirações. Quando ambos conseguiram tal feito, Arthur olhou-a nos olhos.

- Amor você não pode ficar sem comer, sei que não comeu nada até agora, já que você não quis tomar café e almoçar, mas você tem que comer amor, não pode ficar sem comer, eu até mesmo comprei sua torta favorita...
- Arthur calma! - Lua gritou, já que o mesmo falava rapidamente e sem parar.
- O que foi? - Arthur perguntou-a, com os olhos arregalados.

- Eu vi que comprou minha torta favorita e... - Lua hesitou.
- E? - Arthur incentivou-a.
- Eu comi ela - Lua disse rápido.
- Ah que bom, sendo assim eu fico mais tranquilo, pelo menos você comeu algo - Arthur disse, rindo.
- Amor, você não entendeu - Lua disse, mordendo o lábio, em seguida.
- Como? Arthur perguntou-a, confuso.
- Eu comi a torta toda - Lua disse, abaixando a cabeça.

Arthur arregalou os olhos. A torta toda? Oh meu Deus. 

- Toda Lua? - Arthur perguntou-a - Está brincando, você não é de comer muito - Disse rindo.
- Não estou brincando, pode ir até lá ver se quiser - Lua disse e Arthur levantou apressado.

Arthur chegou até a cozinha, Lua estaria brincando com ele, só podia. Mas ao chegar na cozinha, encontrou somente a tampa e o recipiente da torta, Lua havia comido mesmo a torta toda. Ele voltou ao quarto.

- Amor - Arthur disse, ainda incrédulo.
- Eu disse - Lua corou.

Arthur chegou perto dela, beijando-a.

- Não precisa ficar com vergonha amor, afinal você está grávida, tem que alimentar nosso filho também - Arthur disse rindo.
- Eu sei, mas... - Lua levou a mão a boca.
- O que foi amor? - Arthur perguntou preocupado.

Ela nada respondeu, simplesmente levantou apressada e correu para o banheiro, trancando a porta atrás de si, não queria que Arthur visse-a daquela forma.

Arthur correu atrás dela, viu-a entrando no banheiro e fechando a porta em seguida, sua mão foi até a maçaneta, mas Lua havia trancado a porta, droga.

- Lua, meu amor, abre a porta! - Arthur gritava, precisava ver como ela estava.

Ele não obteve resposta, a única coisa que ele houvia era o som que Lua estava fazendo, ela estava vomitando. Esperou um tempo e quando o som cessou-se por um momento

- Amor, abre ou eu vou arrombar a porta - Arthur disse desesperado.
- Não dá... para eu abrir... Arthur - Lua disse, estava fraca, mas ainda tinha vontade de vomitar mais.

Arthur desesperou-se ainda mais, sentia que Lua estava fraca e com aquela porta ali, ele nada podia fazer.

Arthur não pensou duas vezes antes de arrombar a porta, quando ele adentrou o banheiro viu Lua ajoelhada ao lado do vaso sanitário vomitando. Ele pegou uma toalha, molhou-a e passou-a na testa de Lua. Quando viu que ela não vomitaria mais, levantou-a com delicadeza, esperou até que ela escovasse os dentes, apoiada nele. E depois carregou-a até a cama, tirou sua roupa deixando-a somente de calcinha e sutiã e deitou-se ao seu lado, colocando Lua em seu colo.

Depois de alguns minutos de carinho, Lua acabou dormindo. Arthur olhava-a dormir, seu anjo estava completamente frágil, era preciso ter o máximo de cuidados possíveis, afinal, Lua estava grávida.

Ele cuidaria dela, cuidaria de seu filho, amaria o mesmo assim como ama Lua. Mas e se for uma menina? Parecida com Lua, seria perfeita, a segunda princesa em sua vida. Arthur ria abobadamente, seria pai, sonho que ele sempre teve, mas á tempos não pensava no mesmo.

Ele pensou na loucura em que fizera a minutos atrás, ele havia colocado uma porta abaixo, havia feito um verdadeiro estrago. Mas com a porta entre ele e Lua, ele não poderia saber o que estava acontecendo, faria a mesma loucura quantas vezes fosse preciso por causa de Lua. Sua mulher, sua vida, sua paixão, seu anjo.


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