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domingo, 23 de setembro de 2012

Até Que A Morte Os Separe.


Capitulo Único



Estava em casa chorando por causa de um amor impossível... Ele era bem velho tinha 26 anos enquanto eu apenas tinha 18. Oito anos de diferença para mim não é nada, mais para minha família era um absurdo... Sem ele eu não quero viver, não quero viver onde ele não possa estar. Quero sentir seus braços envolvendo minha cintura todas as noites depois de fazer amor. Eu o amo, mais ninguém entende esse amor.

Lembro-me de nossas brigas... Foram muitas, mas eu preferia brigar com ele a estar sem ele.
Dói muito saber que a pessoa que você mais ama, não pode te abraçar ou te beijar...

Lagrimas? Sim muitas. Sofrer por amor não é crime. Crime é não amar ou se apaixonar... Lembrei-me dos momentos engraçados com ele, de suas piadas sem graça e de suas tentativas em vão de cozinhar... Ele era único e era todo meu.

Porque que tinha que acontecer isso? Podia ter sido comigo não com ele.

Lembro-me de que suas peças favoritas eram de William Shakespeare... Romeu e Julieta e O Sonho de Uma Noite de Verão... Ele era o típico romântico.

Agora estou aqui me lembrando da minha primeira vez com ele, foi mágico, foi especial... FOI COM ELE.

Flashback On

Estávamos nos beijando, quando ele começa a me deitar na cama. Sua mão passa pela lateral da minha cintura, enquanto a outra não deixa seu peso todo sobre mim. Minhas mãos acariciando sua nuca, enquanto ele começa a beijar meu pescoço.

- Tem certeza – ele fala ofegante em meu ouvido.

- Sim, me faça sua – digo.

Ele começa novamente a beijar em quanto tiro lentamente sua blusa. Depois de tira-la, começo a distribuir beijos em seu pescoço...

- Eu acho que estou em desvantagem – ele fala e tira minha blusa – Agora sim – ele diz e logo depois começa me beijar meu colo. Depois de um tempo nesse mesmo trajeto, ele finalmente tira meu sutiã.

- Eles são lindos, e são meus – ele fala e eu ofego.

Ele se curva e aproxima sua boca em meu seio direito, ele começa a distribuir beijos rentes ao meu mamilo endurecido, não aguentando começo a gemer... Sinto sua língua no meu mamilo... Depois começa a chupar como uma criança esfomeada... Um tempo nessas caricias... Ele começa a fazer um caminho dos meus seios até a barra da minha saia.

- Arthur anda logo, eu não estou mais aguentado aqui – supliquei.

Ele riu e retirou minha saia e minha calcinha de uma vez só.

- Você é linda – ele disse e lambeu toda a minha intimidade molhada... Começou a penetrar a língua e com o dedão começou a me estimular... Gemendo que nem uma louca comecei a apertar os meus próprios seios... Depois de um tempo me levando a loucura finalmente ele tira sua calça e sua cueca, libertando-se seu meu membro ereto... Finalmente começou me penetrar, um pouco calmo e suave, mais depois de um tempo o ritmo começou a acelerar e começou a estocar com força e rapidez. Ficamos assim até eu atingir o meu primeiro orgasmo e logo depois ele atingiu seu orgasmo. Cansados ficamos um pouco em silencio até nossas respirações melhorem.

- Eu amo você – digo.

- Eu também amo você – ele fala e me beija.

Logo ele sai de cima de mim e se deita ao meu lado e me puxa para o seu colo.

Ficamos assim até adormecer...

Flashback Off

Essa foi à noite mais bonita de toda a minha vida... Vida? Que vida, sem ele eu não tenho mais vida, não tenho mais nada além de lembranças dos momentos lindos que vivemos.
Porque ele tinha que morrer justo agora que as coisas pareciam melhorar... Mais eu vou estar com ele não importa a onde.

...

Porque será que dizem que a morte é mais fácil que a vida... Ou isso é só um enredo de filmes de melodrama barato... Mas mesmo assim, eu não quero mais viver num mundo onde ele não está. Não importa mais nada para mim. Eu quero e vou morrer no mesmo lugar a onde ele morreu.

Agora que eu estou preste a fazer uma loucura me lembro de quando fizemos uma jura de amor...

Flashback On

Estávamos deitados em um gramado colorido cheios de flores. Eu com a cabeça em seu colo e ele com a mão em minha cintura.

- Sabe pequena, você foi à única mulher que eu amei – disse ele fazendo carinho em meus cabelos.

- Pode parecer estranho Thur, mas parece que conheço você há mais de 100 anos atrás – disse e ele gargalhou.

- Serio? – disse ele rindo um pouco ainda.

- Serio bobinho... Eu te amo – disse cariciando sua bochecha com o meu polegar.

- Eu também te amo pequena – falou e aproximou seu rosto perto do meu.

Quando sua boca tocou a minha senti uma corrente elétrica pelo mesmo.

- Sabe eu quero fazer uma promessa com você – falei ofegante depois de sairmos do beijo.

- Pode fazer – disse ele.

- Eu não sei como começar... Mais eu quero que nosso amor dure até a morte... Então até que a morte nos separe – falei com um pouco de medo.

- Até que a morte nos separe – disse ele e começamos a nos beijar novamente.

Flasback Off

...

Parada em um precipício. Onde tudo começou, e a onde tudo vai terminar... Se o nosso amor for mais forte do que a morte, quem sabe em outra vida nos reencontramos.

Pronta para pular do precipício, um vento frio bate em minha espinha. Uma forte tempestade começa. Trovões e raios caindo, gotas de chuvas misturando com minhas lagrimas... Dor, sofrimento e amor perdido... Aqui no meio deste temporal lembro que o Arthur amava chuva...

Coloquei um pé e depois outro, me enverguei sobre o temporal, abri os braços e fechei os olhos e deixei me levar com o meu ultimo sorriso no rosto... BACK!

“Sabe quando as pessoas falam que quando morre ou está preste a morrer você vê todo sua vida passando em seus olhos... Mais é mentira, a morte é lenta e dolorida. Mais não é mais dolorida que a solidão... Às vezes as palavras ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE significa muito mais do que uma frase sagrada, significa a vida inteira. E foi isso que prometemos... Juntos até que a morte nos separe... Se eu pudesse responder se eu estou feliz, minha resposta seria SIM... Eu estou feliz, eu estou perto do meu único amor.”
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Às vezes é preciso deixar tudo o que se tem para o amor, mais neste caso Lua Blanco não apenas deixou sua família, mas também deixou sua vida... Quando seus familiares souberam não acreditaram no que tinha acontecido... Um ano depois a mãe de Lua disse que houve um tempo onde um menino matou a própria namorada... E depois se matou. Todos os dias a mãe do menino morto ia ao cemitério e pedia. Que se houvesse outra vida, que reencarnassem seu filho em um jovem bonito e esbelto. Que tivesse uma vida que ele não teve e que tivesse um amor melhor do que aquele que ele tivera anos atrás. E ele conseguiu esse garoto era o Arthur. Só que ninguém imaginava que ele ia se apaixonar pela mesma pessoa duas vezes... Quem sabe em outra vida ele não melhore e arrume outro amor (ou até o mesmo amor).

Fim



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