Capítulo 18 – Passeio.
Lua acordou, ainda sonolenta tentou se espreguiçar, mas não obteve sucesso. Ela abriu os olhos devagar e viu que estava com a cabeça no peitoral de Arthur, e que as mãos do mesmo, abraçavam-a, envolvendo-a. Lua não deixou de sorrir, depois de muitas tentativas conseguiu se soltar dos braços de Arthur, sem fazer o mesmo acordar, ela então levantou-se.
Lua observou-o dormir, e não conteve o riso ao ver Arthur resmungar e se mexer na cama, procurando-a. Lua colocou um travesseiro ao seu lado, e viu Arthur agarrar-o com força, depois disso ela entrou no banheiro sorrindo. Tomou banho e ao sair do banheiro de roupão, surpreendeu-se.
Arthur já havia acordado, e o mesmo olhava frustadamente para o teto. Lua chegou perto da cama, e levou um susto.
Arthur puxou-a rapidamente, fazendo Lua cair sobre ele, então ele encheu-a de beijos.
- Achou que eu não ia notar a diferença entre você e um travesseiro é? - Arthur perguntava rindo.
- Não sei - Lua disse, gargalhando.
Arthur começou a fazer cócegas em Lua, a mesma ria sem parar, até quando ela pareceu se engasgar e Arthur parou.
- Ah...Minha...barriga... - Lua dizia, ofegante, procurando fôlego.
- Ah meu Deus, Lu, meu amor, me desculpa - Arthur falava desesperado, enquanto Lua, arqueava uma sobrancelha sem entender.
- Por que? - Lua perguntou, com dificuldade.
- Como porquê? Você está grávida amor, sentá sentindo dor? Está doendo muito? Vou te levar no médico - Arthur disse, se levantando.
- Arthur se acalma - Lua disse, quase gritando para ver se ele a escutava. Arthur olhou-a sem entender - Eu estou bem - Disse passando as mãos pela barriga.
- Mas você disse que estava com a barriga doendo, é melhor irmos ao médico.
- Não precisa de tanto Arthur, foi um modo de dizer que eu não aguentava mais cócegas - Lua disse, sorrindo.
- Mesmo assim ainda acho melhor...
- Arthur senta aqui - Lua gritou, fazendo Arthur se assustar - Agora - Falou mais baixo.
Arthur sentou-se ao lado de Lua, com os olhos arregalados.
- Amor, olha, está tudo bem, eu estou bem e nosso filho também - Lua disse, passando as mãos em seu ventre.
- Tem certeza? - Arthur perguntou-a, mordendo o lábio.
- Sim, tenho. Venha ver - Lua pegou a mão de Arthur e colocou-a em seu ventre.
- Viu? Tem algo de anormal? - Lua perguntou-o rindo.
- Ér, parece que não - Arthur disse, em seguida, sorrio.
- Eu te amo - Lua disse, beijando-o.
- Eu amo vocês pequena - Arthur disse, rindo.
- Viu bebê? Ele nos ama - Lua disse, rindo levantando-se, acariciando a barriga.
- Ah princesa, assim você acaba comigo - Arthur disse, rindo abobadamente.
Lua riu.
- Agora, eu vou comer, estou com fome - Lua disse, e saiu correndo do quarto.
- Princesa não corre - Arthur dizia, correndo atrás dela.
Lua chegou na cozinha, em seguida, chegou Arthur, ambos rindo.
- Princesa não fique correndo, você pode cair - Arthur disse, abraçando-a.
- Tudo bem, príncipe. Mas agora eu vou preparar nosso café da manhã - Lua disse, beijando e depois se soltando dele.
Lua preparou o café da manhã. Lua e Arthur comeram tranquilamente, Lua comeu um pouco mais que o normal. Ambos foram para a sala e sentaram-se no sofá, Lua deitou sua cabeça na perna de Arthur.
- Amor, o que vamos fazer hoje? - Lua perguntou-o.
- Não sei, o que quer fazer?
- Poderíamos ir á algum lugar - Lua disse, sorrindo.
- E que lugar seria esse?
- Te dou um beijo se você acertar - Lua sorrio sapeca.
- Eu sei que vou ganhar um beijo mesmo sem acertar.
- Convencido - Lua disse, dando um tapa de leve em seu ombro.
- Tudo bem, mas eu vou tentar. Vamos ver, cinema?
- Não.
- Parque?
- Não.
- Clube?
- Não.
- Poxa - Arthur disse, fingindo-se emburrado.
- Tudo bem, neste lugar tem água.
- Piscina?
- Não - Lua caiu na gargalhada.
- Não ria - Arthur fez bico - Já sei, praia. - Disse sorrindo, vitorioso.
- Não teve graça - Lua fez bico - Mas como você acertou, eu tenho que te dar seu prêmio.
Lua selou seus lábios nos de Arthur, no início era só para ser um selinho, mas Arthur não resistiu. Ele segurou Lua pela cintura e a pôs em seu colo, pedindo passagem com sua língua. Amos começaram um beijo desejoso, carinhoso. Suas línguas bailavam em sintonia, mas precisavam de ar e se separam com selinhos.
- Vamos nos arrumar então? - Arthur perguntou, ainda ofegante.
- Vamos - Lua levantou-se.
Lua e Arthur se arrumaram devidamente com trajes de banho, e saíram de casa rumo á praia. Lua estava feliz, tinha tempos que queria ir á praia. Seus olhos brilharam quando avistou a mesma.
Arthur desceu do veículo, abrindo a porta para Lua descer, nesse momento Arthur sentiu alguns flashes seus olhos, mesmo estando de dia ele sabia reconhecê-los muito bem. Arthur olhou ao redor e viu um homem com roupa casual, disfarçando tirando fotos da natureza da região. Arthur não se importou como se importava antigamente, para ele a imprensa não era mais tão significante assim.
Ele e Lua tiraram as coisas de dentro do carro e foram até a areia, a praia não estava vazia, mas também não estava cheia. Lua forrou uma canga na areia e Arthur colocou as coisas de ambos sobre ela.
- Amor quero mergulhar - Lua disse, com cara pidona.
- Vamos princesa, de lá eu fico olhando as coisas aqui - Arthur disse, tirando a blusa.
Lua parou para olhá-lo.
- O que foi amor? - Arthur perguntou-a, tirando a bermuda.
- Gosto de te olhar - Lua disse, mordendo o lábio.
- Sendo assim, eu também gosto de te olhar, portanto, pode tirar este vestido também.
Lua começou a tirar o vestido e Arthur olhava-a atentamente, parte de baixo preta, parte de cima vermelha. Arthur mordeu o lábio inferior.
- Um dia você ainda me mata princesa - Arthur disse, logo, em seguida, seu olhar caiu sobre o ventre de Lua.
- Já está começando a aparecer - Lua comentou, acariciando a barriga.
Arthur sentiu flashes sobre eles novamente, sabia o que iria vir pela frente, mas não estava ligando. Eles entraram na água e começaram a brincar, sim brincar mesmo.
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Arthur e Lua chegaram em casa exaustos, Arthur caiu no sofá e Lua caiu em cima dele.
Arthur acolheu-a em seus braços. Depois de um tempo descansando, Arthur se manifestou.
- Amor sabe o que estava pensando?
- O que? - Lua perguntou-o, curiosa.
- No nome do nosso filho ou filha - Arthur disse, sorrindo.
- Oba - Lua disse, rindo boba.
- Em qual você gostaria? - Arthur perguntou curioso.
- Vamos fazer assim, se for menina eu escolho, se for menino você escolhe.
- Tudo bem - Arthur disse, sorrindo, não conseguia esconder a felicidade.
- Nomes duplos? - Lua perguntou-o, mordendo o lábio.
- Hum, duplos.
- Oba - Lua beijou-o.
- Mas só podemos dizer o nome que queremos, quando soubermos se é menino ou menina.
- Tudo bem - Lua disse, rindo.
Arthur beijou-a, ambos não conseguiam esconder a felicidade, principalmente, o desejo de ter seu filho ou filha em seus braços.
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