Capítulo 7 – Grávida? Como assim?
Lua Pov
Um mês havia se passado, um mês de sofrimento e angústia, um mês em que aquele desgraçado, havia mandado aquelas malditas fotos, a um mês que eu e Arthur mal nos falamos e quando falamos sempre acabamos brigando e um mês que me sinto enjoada, sem fome e sempre vomitando, marquei um consulta hoje com minha médica, para saber se estou doente, e porque estou me sentindo assim.
Arthur Pov
A um mês exatamente, estou brigado com a Lua, mal nos falamos e quando nos falamos sempre acabamos brigando, sofro por ter que ficar longe da mulher que eu amo, sendo que estou tão perto. Mas não vou ficar com ela depois de tudo que ela me fez, então procuro á evitar, tomo café mais cedo e saio mais cedo para a empresa para evitar me encontrar com ela. Faz uns dias que ela não vai a empresa, queria saber porque, mas vou vou ir lá perguntar ela.
Terminei de tomar meu café da manhã e Bete – a empregada, que é muito amiga da Lua - veio até a mesa.
- Posso tirar a mesa Senhor?
- Não a Lua ainda vai tomar café – Disse me levantando.
- Mas ela não toma café tem duas semanas.
Como assim? Ela está ficando louca é? Alguma coisa está acontecendo com ela, preciso saber o porque e vai ser pela empregada mesmo.
- Como assim faz duas semanas que ela não toma café?
- Senhor faz duas semanas que ela não desce para tomar café, antes eu até levava no quarto para ela, mas era só eu chegar lá com a bandeja nas mãos que ela corria para o banheiro vomitar.
Como assim ela anda vomitando, ela deve estar doente, será que a minha Lua está doente, opa minha não.
- E você sabe se ela está doente? – Perguntei fingindo desinteresse, mas eu estava era muito enteressado, eu precisava saber. E a Bete estava me contando tudo ainda bem.
- Não Senhor, ela tem médico hoje, mas ela sabe o que eu acho desses enjoos dela.
Como assim ela acha? Ela acha o que? Que ela pode estar doente? Não custa nada perguntar.
- E o que você acha que seja Bete?
- Gravides horas. Ela vive enjoada, vomitando e anda com uma barriginha que não me engana não, mas agora eu vou tirar a mesa, com licença.
Opa pera, que eu me perdi no meio do assunto, só pode. Será que a minha Lua está grávida? Será que eu vou ter um filho? Será que esse filho é meu? É tem essa possibilidade.
Fui trabalhar mas fiquei o dia todo pensando nisso, se ela estava grávida ela decobriria hoje, já que ela iria ao médico.
Lua Pov
Levantei, tomei um banho e fui para o médico, não tomei café, porque só o cheiro de comida agora de manhã já me dá enjoo. Quando cheguei eu era a 2º e a 1º já tinha entrado então voltaria rápido para casa. Quando me chamaram eu entrei, complimentei a D. Ana e me sentei.
- E então Lua o que houve?
- É que a uns tempos que eu vivo vomitando,e sentindo enjoos sabe Doutora, e eu queria saber se pode ser alguma coisa grave.
- Acho que eu sei o que você tem Lua – ela disse rindo, não entendi nada.
- E o que eu tenho Doutora? – Perguntei curiosa e preocupada.
- Primeiro vamos fazer alguns exames, para que eu possa ter certeza?
- Sim – Então eu fiz exame de sangue, o bom era que o resultado fica pronto na hora, voltei no consultório para mostrar o exame a Doutora.
Entrei, me sentei e entreguei o exame a ela, ela abriu um sorriso, se ela sorriu é porque não é nada grave ainda bem.
- Você tem sentido tonturas ou desmaiado Lua?
- Bom eu me lembro de ter demaiado a um mês atrás, e sinto algumas tonturas sim de vez em quando.
- Bom esses sintomas são normais em gravides.
- Em...gravides? – Fiquei sem fala, eu estou grávida?
- Sim Lua em gravidez, você está grávida de 3 meses completados hoje.
Sai do consultório da Doutora ainda não acreditando no que ela havia me dito. Então eu estou grávida? Eu vou ser mãe? Eu vou ter um filho? É lógico né Lua se você está grávida.
Eu precisa contar isso para alguém, menos o Arthur, então fui para a empresa e mandei chamar a Mel e a Sô na minha sala. Elas chegaram eufóricas.
- Lu que saudades amiga. – Disse a Sô me abraçando.
- Você faz muita falta. Quando vai voltar? – Perguntou Mel.
- Não sei se volto tão cedo.
Elas se olharam e Sô me disse:
- Amiga eu sei que você sofre por causa do Arthur, mas ficar em casa não vai ajudar em nada... – Começou Sophia.
- É e aqui você vai se distrair, fazendo o que gosta – Mel disse completando.
- Não é por causa do Arthur.
- Não como não? – Perguntou sem entender.
- É que eu vim contar uma novidade para vocês
- Então conta porque eu estou curiosa – Disse Sophia.
- Eu estou grávida – Disse abrindo um sorriso
- Aaaaaaaaaaaaaaaaa
Sophia e seus gritinhos estéricos, elas vieram me abraçar, depois de um abraço triplo
- E o Arthur já sabe?
- Sobre?
- A gravides neném.
- Acho que não vou contar – Disse triste.
- Porque Lu, ele é o pai ele tem o direito de saber – Questionou Mel.
- Sim Mel, mas ele vai pensar que o filho é do Pedro.
- Que horror – Sophia disseisse fazendo uma cara de nojo – Não sei
como ele pode acreditar que você teve alguma coisa com ele.
- Nem eu, mas por enquanto não quero contar.
- Nós vamos te apoiar sempre Lu.
- E como vai a vida de casada Sô? – Ela e Mica tinham se
casado a um mês e meio.
- Muito bem.
- Bom meninas eu já vou só vim porque queria contar para vocês.
- Nós vamos te levar até o elevador
Saimos em direção ao elevador abraçadas, depois nos despedimos e eu fui para casa.
Arthur Pov
Estava em meu escritório quando a Pérola entrou, me entregando alguns pápeis.
- Mais alguma coisa Pérola?
- Sua esposa está na empresa – disse irônica pois ela sabia que nosso casamento estava praticamente acabado.
- Só isso? – Ela balançou a cabeça dizendo que sim – Então pode se retirar.
- Com licença – E saiu.
Ah Lu está aqui, mas o que ela veio fazer aqui? Fiquei olhando pela perciana que tinha na janela sem ninguém notar, para ver se eu a via, mesmo morando na mesma casa já faz uma semana que não a vejo. Vi ela vindo com a Sophia e a Mel com um sorriso nos lábios, parecia feliz. Ao contrário de mim, que estou aqui sofrendo por ela. Mas ela ia no médico será que? Que ela está grávida mesmo? Será que eu vou ser pai?
Cala a boca Arthur, se ela estiver mesmo grávida quem te garante que esse filho não é do Pedro? Meu coração apertou quando pensei nisso. Não é possível ela ter um filho daquele canalha, que nunca mais apareceu na minha frente, até porque eu iria cumprir minha promessa, ia acabar com ele.
É melhor que ela não esteja grávida. Mas e se ela tiver grávida de um filho meu?
Fica quieto Arthur, porque se ela realmente tiver esse filho não será seu. Fiquei
pensando nisso o dia todo até dar a hora de ir para casa. Fui para casa e me tranquei no quarto. Fui direto tomar banho, sai de toalha e me esqueci que não tenho roupas aqui e tinha que ir no outro quarto pegar.
Lua Pov
Cheguei em casa contei para Bete, ela ficou feliz, mas pedi a ela para não contar nada para o Arthur, fiquei vendo televisão um pouco, depois, peguei uma lingerie, e fui tomar banho, quando tirei a roupa me olhei no espelho, até que eu já estava com barriguinha, fiquei toda boba, ainda não tinha caido a ficha que aqui dentro de mim havia uma vida crescendo, tomei banho me sequei coloquei a lingerie e sai mas dei de cara com...
Arthur Pov
Fui no outro quarto bati na porta mas ninguém respondeu, abri a porta devagar e vi que ela estava no banho, ótimo, vou pegar uma roupa e sai logo daqui, até porque a carne é
fraca e eu estou de toalha, entrei no quarto passei pela porta do banheiro e estava andando em direção ao closet, quando ouvi a porta do banheiro se abrir, olhei para trás e a vi só de lingerie, essa mulher me mata, a olhei de cima a baixo, como ela tem o corpo
perfeito, despertei dos meus pensamentos.
- Ér... eu vim pegar uma roupa – Disse sem parar de olha-lá.
- Não tem problema até porque esse quarto também é seu – Disse me olhando.
- Ér então eu vou pegar a..- A olhei de cima a baixo novamente – a roupa, disse me virando e andando até o closet, até porque a carne é fraca.
- Eu também vou pegar uma roupa, até porque não posso ficar assim né? – Disse entrando no closet e procurando alguma roupa.
Peguei minha roupa e fiquei a olhando, ela estava entretida escolhendo uma roupa, quando ela virou de lado, eu não pude deixar de olhar sua barriga, estava mais... mais redonda. Será que? Não pode ser? Eu tenho que saber
- Soube que foi no médico hoje, algum problema? – Perguntei a tirando do transe
- Não... nenhum.
- Hum – Ah vi levantando um pouco os pés para pegar uma blusa que estava no alto, e vi que ela ia cair, não pensei duas vezes antes de ir segurá-la, quando encostei em sua pele foi como se um vulcão tivesse entrado em erupção dentro de mim, a pele quente dela junto com a minha – Tem que tomar cuidado.
- Foi só uma tontura, já passou.
- Ér... eu já vou – Disse a soltando com muito custo e saindo dali antes que fizesse uma besteira.
Quatro dias depois
Lua tinha saido, não sei para onde e eu estava procurando um documento meu, procurei no escritório e nada, então fui procurar em uma gaveta do closet, onde nós guardamos documentos. Estava procurando, quando achei um envelope de um laboratório com o nome da Lua, nunca tinha visto ele lá, então eu abri e vi o que eu não queria ver. Desci e a esperei chegar, sentado na sala.
Lua Pov
Tinha ido no médico, quando voltei, encontrei Arthur sentado na sala, estranho, ele sempre me evita.
- Oi – disse com receio.
- Oi – disse seco, a olhando e principalmente sua barriga.
- Aconteceu alguma coisa? – Será que ele descobriu a gravides?
- Nada, a não ser você está grávida.
Estou pasma, como ele descobriu?
- Eu não estou – Disse rápido tentando me livrar, mas não escapei.
- Claro que está e você sabe muito bem disso.
- Quem te contou? – Perguntei com receio, sabia que haveria uma briga pela frente.
- Seu exame, talvez, porque não me contou? – Perguntou já ficando exaltado, eu fiquei quieta – Fala porque? Já sei o filho não é meu não é?
- Claro que esse filho é seu. – Disse com firmeza.
- Se tem tanta certeza disso porque não me contou?
- Porque sabia que você não ia acreditar em mim e achar que esse filho não é seu – Disse já deixando rolar algumas lágrimas.
- Quer saber não acredito mesmo, só vou saber, quando essa criança nascer e fizer o DNA – Disse com raiva.
- Se é assim que você quer, assim será. Quando essa criança nascer, faço questão de fazer o teste de DNA e provar para você que essa criança é sua.
- Como pode ter tanta certeza disso, já que não foi para a cama só comigo? – Perguntou e sentiu seu rosto arder, sim eu tinha lhee dado um tapa.
- Tenho certeza que essa criança é sua, porque você foi o único homem que conseguiu e que algum dia irá conseguirá me levar para a cama Arthur.
Disse isso e subi para o meu quarto, com raiva. Lodo depois acabei dormindo.
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